SÃO LUÍS - Após o acidente com o barco rebocador no rio Mearim, ocorrido na madrugada de quarta-feira (3), com possíveis danos ao meio ambiente por derramamento de óleo, o Ministério Público, por meio da promotoria de Justiça da comarca do município de Vitória do Mearim, realizou vistoria na área para avaliar o fato e suas consequências.
O rebocador, que tombou no cais, pertence a empresa Novus Engenharia terceirizada da mineradora Vale. De acordo com a promotora de Justiça titular da comarca, Letícia Teresa Sales Freire, a princípio não foi possível constatar graves danos ao meio ambiente, devido a forte influência das marés sobre o rio e, a contenção do vazamento por meio de boias. Segundo a promotora a vistoria foi realizada no cais e nas margens do rio, na manhã da quarta-feira, logo após o recebimento da denúncia.
No entanto, o acidente deve ser esclarecido. Para isso, a promotora já enviou ofício à Vale e à empresa Novus solicitando os esclarecimentos, no prazo de 15 dias. Além disso, o Ministério Público pediu ao IBAMA a realização de uma perícia no local, e também à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, para, com esses dados, poder fazer uma avaliação mais aprofundada do acidente.
Em nota o representante da empresa Novus Engenharia afirmou que todo o óleo foi contido, antes que vazasse para o rio. Ele destacou que não houve qualquer impacto ambiental na área e que o barco vai ser retirado da área e o óleo será removido.
As informações são do Ministério Público.
Edição: Cícero Ferraz
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