BRASÍLIA – No próximo fim de semana, 7.173.574
milhões de inscritos irão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem). Um grande esquema de logística foi montado para o
transporte e a aplicação das provas em 1.161 municípios espalhados pelo
país. Os candidatos farão as provas em 15 mil salas de aula e 660 mil
pessoas vão trabalhar no dia do exame. Este ano, os cerca de 63 mil
malotes de provas terão cadeado eletrônico com GPS para garantir a
segurança.
Do total de inscritos, a maioria já
concluiu o ensino médio (4.052.038) e está na faixa etária de 21 a 30
anos (2.181.084). As mulheres representam 58,5% do total de inscritos.
Esses candidatos vão poder usar a nota do exame para concorrer a vagas
de ensino superior em uma das 21 universidades federais, quatro
estaduais e 29 institutos federais que adotam o Sistema de Seleção
Unificada (Sisu).
Cerca de 70% dos candidatos
ficaram isentos de pagar a taxa de inscrição. A isenção vale para
estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas ou que têm
renda mensal per capita inferior a um salário mínimo e meio.
A
aplicação do Enem envolve um longo período de preparo e prevê
atendimento específico para quem tem deficiência, gestante, idoso e até
mesmo para pessoas que estão em hospitais. O número de pessoas que
solicitou atendimento diferenciado ou específico ao fazer a inscrição
foi 162.179.
Entre os que precisam de atendimento
específico há dez candidatos em classe hospitalar. Há, ainda, 90.273
pessoas que guardam o sábado por questões religiosas. Isso significa que
eles só iniciam a prova após o pôr do sol de sábado e, até esse
momento, ficam em uma sala isolada dos demais candidatos. Também será
garantido atendimento específico para idosos e mães que estão
amamentando.
As grávidas são 6.689 entre os
inscritos e a estimativa do Ministério da Educação é que 617 vão ter o
bebê em data próxima à da aplicação das provas. O ministério passou a
acompanhar de perto esse grupo depois que uma candidata teve um bebê no
banheiro da escola onde fazia a prova, no ano passado.
Para
o Enem 2013, foram impressas 442 provas em braile para os cegos. Outras
1.647 pessoas terão prova com letra ampliada e 5.849 vão receber a
prova super ampliada. Os autistas e os que têm dislexia vão contar com o
auxílio de leitores e transcritores. Haverá, ainda, intérprete de
libras e auxílio para transcrição. Aproximadamente, 29 mil pessoas
solicitaram salas de mais fácil acesso.
Fonte: Imirante
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