Dois professores foram, brutalmente, assassinados na zona rural do
município de Senador La Rocque, na Região Tocantina do Maranhão, a 30 km
de Imperatriz. Eles estavam numa motocicleta e foram surpreendidos por
uma emboscada armada no meio da estrada.
Maria Íris Linhares Sousa, de 54 anos, e o professor Francisco Costa foram assassinados a pauladas, quando voltavam de motocicleta do trabalho. Ela caiu na estrada, e Francisco foi encontrado no mato, a uns três metros da pista, com marcas na cabeça.
"A polícia está empenhada para elucidar o crime, mas se trata de um latrocínio, roubo seguido de morte", afirmou o cabo da PM Osvaldino.
Maria Íris Linhares Sousa, de 54 anos, e o professor Francisco Costa foram assassinados a pauladas, quando voltavam de motocicleta do trabalho. Ela caiu na estrada, e Francisco foi encontrado no mato, a uns três metros da pista, com marcas na cabeça.
"A polícia está empenhada para elucidar o crime, mas se trata de um latrocínio, roubo seguido de morte", afirmou o cabo da PM Osvaldino.
O crime aconteceu na estrada vicinal que dá acesso a vários povoados, a
15 quilômetros da sede do município e a cerca de 30 quilômetros do
povoado Centro do Toinho, onde os professores davam aula.
O marido de Iris estranhou o fato de a mulher não ter chegado na madrugada, como de costume, mas só soube da notícia pela manhã. A diretora da escola ajudou a reconhecer as vítimas. "Eles davam aulas três dias por semana, das 7h às 10h30. Ontem, pediram para saírem mais cedo, pois ela tinha passado nove dias com a mãe hospitalizada", contou Jucileide da Silva, diretora da escola.
O marido de Iris estranhou o fato de a mulher não ter chegado na madrugada, como de costume, mas só soube da notícia pela manhã. A diretora da escola ajudou a reconhecer as vítimas. "Eles davam aulas três dias por semana, das 7h às 10h30. Ontem, pediram para saírem mais cedo, pois ela tinha passado nove dias com a mãe hospitalizada", contou Jucileide da Silva, diretora da escola.
Os assassinos cortaram o arame da cerca da fazenda, no lugar da
emboscada, para fazer a armadilha e roubar a motocicleta. O fio de arame
foi amarrado de um lado ao outro da estrada, o que certamente fez com
que a motocicleta parasse. Um crime já conhecido na região. Há pelo
menos dois anos, bandidos agiram da mesma forma, mas deixaram as vítimas
amarradas.
"A gente fica fazendo um monte de especulação na cabeça. Poderiam ser
pessoas conhecidas, que já conheciam a rotina deles, ou poderia ser do
próprio lugar. Não havia motivo para tanta crueldade. Deveriam ter
levado apenas a moto, deixado eles livres. Como a gente vê, até tentar
escapar da morte ele tentou, mas não conseguiu", disse Jucileide da
Silva.
Os dois davam aula na rede estadual de ensino e, a professora, em
escolas do município também. Na sede do sindicato, colegas de trabalho
não se conformavam com o acontecido.
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