Manifestantes interditaram a BR-222 na manhã desta quarta-feira (21), no município deBuriticupu (a 405 km de São Luís). O protesto é motivado pela presença do Ibama e do Exército na região, onde está sendo realizada a Operação Hileia-Pátria, que visa combater crimes ambientais. A rodovia foi fechada com toras de madeira. Pneus foram incendiados. A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal.
"A economia da cidade gira em torno da agricultura, pecuária e das madeireiras. A prefeitura está atrasando salários. A população está revoltada com a situação, porque a operação está resultando em multas milionárias a quem tem movelaria de pequeno porte, que só sustenta a família. Além disso, o que está deixando a população mais indignada, é o fato dos homens do Exército estarem abusando sexualmente das adolescentes da cidade", denunciou o advogado André Vasconcelos, morador de Buruticupu.
O juiz da comarca, Ailton Gutemberg, afirmou, no entanto, que a denúncia não foi formalizada. "Eu não tenho como tomar providências se não houver nada por escrito. Me comuniquei com a tropa do Exército e o coronel afirmou que a informação não procede. Eles, inclusive, têm a outorga de não falarem com nenhuma menina da cidade. Sobre o que está sendo ventilado de que eu teria socorrido uma menina vítima de estupro, isso não procede também. Já mantive contato com o Ministério Público, que afirmou que a promotoria está à disposição, mas até o momento não tem nada de concreto. Nem aqui, nem no Ministério Público".
O juiz da comarca, Ailton Gutemberg, afirmou, no entanto, que a denúncia não foi formalizada. "Eu não tenho como tomar providências se não houver nada por escrito. Me comuniquei com a tropa do Exército e o coronel afirmou que a informação não procede. Eles, inclusive, têm a outorga de não falarem com nenhuma menina da cidade. Sobre o que está sendo ventilado de que eu teria socorrido uma menina vítima de estupro, isso não procede também. Já mantive contato com o Ministério Público, que afirmou que a promotoria está à disposição, mas até o momento não tem nada de concreto. Nem aqui, nem no Ministério Público".
Fonte: G1 Maranhão
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