O dia de observação da seleção olímpica terminou sem gols. Apesar de dominar boa parte da partida contra o México e contar com a entrada de alguns jogadores considerados titulares no segundo tempo, o Brasil ficou no 0 a 0 com o México sub-23 neste domingo, no estádio Castelão, em São Luís, no Maranhão, que teve público pagante de 10.838 pessoas.
Contra um adversário mais forte que o Paraguai, goleado por 4 a 1 na última sexta-feira no Espírito Santo, a seleção teve mais dificuldades para criar. O time adversário começou melhor, mas com o passar do tempo se recolheu e passou boa parte do tempo na defesa, assustando apenas em contra-ataques esporádicos.
O Brasil sofreu com a falta de entrosamento. O time, completamente mudado em relação ao último compromisso, teve Talisca, recuperado de uma concussão cerebral, e Marcos Guilherme entre os mais participativos, mas finalizou pouco, especialmente no primeiro tempo, quando o time saiu vaiado pela torcida. Filipe Augusto, na proteção à defesa, e o zagueiro Gustavo Henrique também se destacaram.
Com dificuldade para superar a marcação mexicana, Gallo colocou alguns titulares no segundo tempo. Os badalados Felipe Anderson, Lucas Silva e Rafinha entraram, Talisca foi deslocado para o ataque, o time ganhou mais poder de fogo, mas seguiu esbarrando na defesa rival e ameaçou mais em chutes de longe e jogadas laterais, pouco para conseguir abrir o placar. No fim, mais vaias da torcida.
O próximo compromisso da seleção olímpica deve acontecer na data Fifa de setembro, e os adversários ainda serão definidos. Antes, a seleção sub-20 disputa o Mundial da categoria, em junho, na Nova Zelândia.
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