A paralisação nacional dos professores da rede estadual chega nesta
quarta-feira (16) ao segundo dia. A paralisação está sendo mobilizada
pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Na região metropolitana de São Luís,
segundo o Sindicato dos Professores da Rede Estadual de Ensino, todos
os docentes aderiram ao movimento. Já no interior do Maranhão, o índice
de adesão é de 80 por cento.
Dentre a lista de reivindicações, destaque para a reorganização do
sistema de ensino do país e o cumprimento da lei do piso salarial.
Os docentes são contra o parcelamento de salários e a administração de
escolas por organizações sociais ou instituições militares. O sindicato
dos professores do estado cobra do governo o cumprimento integral do
acordo firmado com a categoria durante a greve de 2014. Nesta
quarta-feira (16), o sindicato vai entrar na Justiça com uma ação contra
o governo.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão,
Júlio Pinheiro, afirma que é preciso garantir as metas do Plano
Nacional de Educação que foi aprovado no ano de 2014. “Nós aprovamos o
Plano Nacional de Educação em 2014 com 17 metas importantes e, nesse
aspecto é preciso garantir as diretrizes, as estratégias para que a
Educação mude a feição tanto no Maranhão quanto no Brasil”, finaliza.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou
que os dias da paralisação dos professores já estavam previstos no
calendário letivo, não ocasionando prejuízos para a comunidade escolar e
reitera que o governo do estado mantém diálogo permanente com o
sindicato da categoria para dar seguimento às ações da política de
valorização dos educadores e atendimento à pauta dos professores dentro
das possibilidades orçamentárias do estado. A Seduc ressalta ainda que
paga um dos melhores salários do país aos docentes da rede estadual de
ensino.
G1 Maranhão
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