segunda-feira, 7 de março de 2016

Presos fogem de presídio em Pedrinhas, mas são recapturados

Dois presos da Casa de Detenção (Cadet), no bairro de Pedrinhas, em São Luís, fugiram do complexo penitenciário no início da manhã desta segunda-feira (07), mas foram recapturados horas depois por agentes do Grupo de Escolta e Operações Penitenciárias (GEOP). A informação foi confirmada pela Secretaria da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap).

No dia 24 de fevereiro, outro detento que conseguiu pular o muro a Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas foi recuperado pelo GEOP. Francielton Gonçalves dos Santos estava escondido em uma invasão, nas imediações do Complexo de Pedrinhas, e foi reconduzido à unidade prisional, onde responderá a Processo Disciplinar Interno (PDI).

Sobre a fuga desta segunda-feira, a secretaria não repassou informações mais precisas acerca das circunstâncias em que aconteceu e de onde eles foram recapturados. A identidade dos apenados ainda é desconhecida. O G1 entrou em contato com a Sejap e aguarda maiores detalhes.

Governo falha em Pedrinhas

O relatório "Violação continuada: dois anos da crise em Pedrinhas", da ONG Conectas em parceria com outros órgãos, divulgado no dia  1º de fevereiro, revelou que os governos Federal e Estadual falharam no cumprimento das medidas aplicadas contra o Brasil em 2013 e 2014 pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estado Americanos (OEA).

A ONG avaliou que são contínuas as violações de direitos humanos, com presos submetidos a tortura, comida estragada, celas hiperlotadas, higiene precária, e até casos de canibalismo, como noticiado pelo G1. “Os ossos quebrados e marcas de espancamento foram substituídos pelo uso do spray de pimenta e pelas bombas de gás lacrimogêneo, frequentemente disparadas para dentro das celas”, ressalta Sandra Carvalho, coordenadora da Justiça Global, sobre métodos de tortura utilizados para punir e castigar detentos.

G1 Maranhão

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