Interdição ocorre em Alto Alegre do Pindaré desde a noite de ontem (4).Indígenas se colocaram sobre os trilhos da ferrovia, na altura do Km 289.
Permance interditada a Estrada de Ferro Carajás (EFC), no município de Alto Alegre do Pindaré (MA). Um grupo de indígenas de diversas etnias do Maranhão reivindica do poder público, entre outras medidas, melhorias nas condições de saúde e educação. A ocupação, que ocorreu na noite de ontem (4), ocorre na altura do km 289.
Passageiros que embarcaram na manhã de ontem no trem de passageiros enfrentaram muitos transtornos na estação da região de Santa Inês, que fica localizada na zona rural de Pindaré. O trecho da ferrovia bloqueado passa pela aldeia Maçaranduba, Terra Indígena Caru, dos Awá-Guajá e Tenetehara (Guajajara). A ocupação se manterá por tempo indeterminado. Segundo lideranças do movimento, a ferrovia foi bloqueada porque os povos ocupam há dez dias a sede do Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Maranhão, mas até agora não tiveram suas reivindicações atendidas.
Segundo a Vale, em razão da interdição da ferrovia, os usuários do trem de passageiros que embarcaram na estação em São Luís (MA), com destino a Parauapebas (PA), foram embarcados de volta, por volta das 22h, em um ônibus.
A Vale afirmou que respeita o direito de manifestação dos Povos Indígenas e busca estabelecer um relacionamento positivo, construtivo e de confiança mútua com essas comunidades. Contudo, vai adotar medidas judiciais cabíveis para desocupação da EFC, pois alega que qualquer ato público ou manifestação deve respeitar o Estado Democrático de Direito e o direito constitucional de ir e vir das pessoas que utilizam o transporte público ferroviário.
A Vale afirmou que respeita o direito de manifestação dos Povos Indígenas e busca estabelecer um relacionamento positivo, construtivo e de confiança mútua com essas comunidades. Contudo, vai adotar medidas judiciais cabíveis para desocupação da EFC, pois alega que qualquer ato público ou manifestação deve respeitar o Estado Democrático de Direito e o direito constitucional de ir e vir das pessoas que utilizam o transporte público ferroviário.
Fonte: G1 Maranhão
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