Brasília - Uma cena lamentável tomou conta do plenário da Câmara dos Deputados
nesta quarta-feira. Deputados entraram em confronto, trocaram empurrões e
se xingaram, levando à suspensão da sessão por trinta minutos até os
ânimos se acalmarem.
A confusão começou após o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) subir à
tribuna para contestar a decisão do presidente Michel Temer (PMDB) de
determinar a convocação do Exército e da Força Nacional para conter uma
manifestação que, nesta tarde, transformou-se em baderna. Houve
quebra-quebra de ministérios, depredação do patrimônio público e
confronto com a Polícia Militar. A medida foi tomada após pedido do
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Eu pedi o apoio da Força
Nacional de Segurança porque o ambiente lá fora estava como um campo de
guerra”, afirmou Maia.
“Se houve a solicitação do presidente da Câmara para que se
estabelecesse um estado de sítio, como a gente tem naturalidade para
continuar votando como se nada tivesse acontecendo?”, questionou Braga.
“Se não garantirem a minha palavra, eu vou aí e vou tomar a
presidência”, ameaçou Maia. Ao descer da tribuna, deputados, em um
movimento generalizado, começaram a se empurrar.
Desde a abertura dos trabalhos desta quarta-feira, parlamentares de
oposição tentam impedir a realização da sessão. Eles chegaram a ocupar a
tribuna e a pedir a realização de eleições diretas e o pediram o fim do
governo de Michel Temer.
(Veja online)/ Jornal Pequeno
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