10 pessoas morreram na Paraíba e Pernambuco devido às chuvas.Criança de dois meses morreu soterrada após desabamento de casa na PB.
Subiu para 13,3 mil o número de pessoas que foram atingidas pelas chuvas nos estados de Pernambuco e Paraíba e estão desabrigados ou desalojados.
Só na Paraíba, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil nesta manhã de terça-feira (19), são 1.682 famílias afetadas, totalizando no momento 8.410 pessoas. As cidades com maior número de desabrigados devido às inundações são Rio Tinto, Santa Rita, Alagoa Grande, Ingá e Mulungú.
Segundo a Defesa Civil, os valores parciais dos prejuízos ainda não foram totalizados devido a falta de informações sobre os transtornos provocados pela chuva.
Em Pernambuco, conforme balanço da Defesa Civil, o estado possui 342 famílias desabrigadas e outras 645 desalojadas, totalizando mais de 4.935 pessoas.
Mortos
Subiu para 10 nesta terça o número de mortos pelas chuvas no Nordeste. Além dos 9 mortos que já haviam sido divulgados pela Defesa Civil de Pernambuco, o governo da Paraíba confirmou a primeira morte no estado: uma criança de dois meses, que morreu após desabamento de parte do teto de uma casa em Puxinanã.
Em Pernambuco, a última morte confirmada foi registrada no Recife, onde voltou a chover fraco durante a madrugada desta terça. Uma jovem de 23 anos, que havia sido hospitalizada no domingo por causa de um deslizamento de terra na capital, acabou morrendo.
Segundo a Defesa Civil, as cidades de Goiana, Timbaúba, Aliança, Vicência e Recife registraram deslizamentos e enchentes por conta da elevação dos níveis dos rios que formam a bacia do Rio Goiana.
Goiana é a cidade que registra nesta terça-feira mais pessoas fora de casa por causa das inundações. São 203 famílias desabrigadas e outras 500 desalojadas. Apesar da chuva e do transbordamento dos rios, não houve mortos na cidade.
Paraíba
A situação continua grave na Paraíba, onde a Defesa Civil decretou situação de emergência em 26 municípios. No total, 28 cidades estão em estado de atenção.
Em várias cidades, como Rio Tinto, nem a prefeitura escapou da enchente. Igrejas, casas e lojas estão cheias de água e os moradores improvisaram barcos para poder se locomover pelas ruas. Na zona rural, a água destruiu plantações e uma ponte desabou.
Em Campina Grande, uma casa desabou durante a enchente. Uma mulher e seu filho, de de dez anos, foram arrastados pela correnteza. A mãe foi socorrida, mas o menino permanece desaparecido.
A prefeitura de Poncinhos suspendeu as aulas, devido às inundações e falta de condições de acesso às escolas. Pelo menos 27 reservatórios de água e 27 açudes do estado estão sangrando. Há preocupação com a possibilidade de faltar água e o governo pediu para a população economizar.
Fonte: G1.com
Edição: Cícero Ferraz
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