quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Polícia Federal cumpre mandados de prisão no MA

Dezenove pessoas darão depoimento por suspeita estarem envolvidos no desvio de recursos públicos federais.

SÃO LUÍS - Segundo informações, a "Operação Usura II", da Polícia Federal, realizou 19 mandados de condução coercitiva e 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 1ª Vara da Justiça Federal de São Luís, em cinco municípios do Estado. Eles serão investigados por suspeita de desvio de recursos públicos federais.
Os municípios investigados foram: São Luís, onde três pessoas foram presas (outras sete estão sob investigação na capital); Zé Doca, com dois presos; Caxias, onde foi realizada uma prisão; e em Bacabal, onde foi registrado o maior número de presos, com nove pessoas. Além deste, a cidade de Pedreiras, também, está entre os mandados. O desvio estimado, segundo PF, é de, aproximadamente, 7,5 milhões na área de Saúde de Bacabal e 4,5 milhões na área de Saúde de Zé Doca.
Todas elas estão em "prisão coercitiva", isto é, darão depoimentos e serão liberadas posteriormente. Segundo análise divulgada, foi verificado que recursos federais de prefeituras do Estado do Maranhão foram parar nas contas movimentas por um agiota, com a utilização de terceiras empresas como "passagem" para acobertar as operações irregulares.
A mesma operação, em 11 de maio de 2011, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Estadual (MPE), cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. Na ocasião, foram cumpridos seis mandados de prisão temporárias, todas de cinco dias, e 21 mandados de busca e apreensões.
Na época, foram presos o ex-prefeito de São João do Paraíso, José Aldo Ribeiro, o atual vice-prefeito, Itamar Gomes, a ex-secretária de Educação, Raimunda Rocha, e o ex-secretário de Administração.
A operação é resultado de investigações para apurar desvio de recursos públicos nas áreas da saúde, educação e Fundo de Participação dos Municípios (FPM), referente ao período de 2005 a 2009. O trabalho teve início a partir dos desdobramentos da Operação Rapina III. No período de dois anos, foram desviados cerca de R$ 5.570.000,00. Os integrantes da organização criminosa são investigados pelos crimes de falsificação de documento público, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, peculato e emprego irregular de vendas públicas.
Uma coletiva será realizada na sede da Superintendência da Polícia Federal no Maranhão, às 10h30 desta quarta-feira.
Fonte: Imirante

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