O presidente Michel Temer disse hoje (9) que as mudanças propostas pelo
governo para a reforma da Previdência, enviada esta semana ao Congresso,
pode ser “impopulares” agora, mas, no futuro, serão consideradas
“populares”.
“[As mudanças] são impopulares hoje, para serem populares amanhã.
Esta é a grande verdade. Alguém tem que ter a coragem de enfrentar o
problema seríssimo que o Brasil está atravessando”, disse Temer a
jornalistas após participar de cerimônia de inspeção e assinatura de
atos na Barragem de Jucazinho, município pernambucano de Surubim.
Perguntado
sobre possíveis protestos contra as propostas de mudança na
Previdência, Temer considerou “uma coisa boa” e ressaltou ser
“indispensável” fazer a reforma. “Podem ser impopulares hoje, mas serão
populares amanhã. Não tenho a menor dúvida disso. Elas são, isto sim,
indispensáveis e esta indispensabilidade vai se revelando pouco a pouco,
especialmente com o apoio do Congresso Nacional e com o apoio que,
certa e seguramente, nós teremos de vários setores sociais”.
PEC 287
Enviada
ao Congresso na última segunda-feira (5), a proposta de emenda à
Constituição da reforma da Previdência prevê, entre outros pontos, uma
idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e tempo
mínimo de contribuição de 25 anos. No entanto, para aposentar-se com o
benefício integral, o trabalhador precisará contribuir por 49 anos.
As novas regras, se aprovadas, valerão para homens com idade inferior a 50 anos e mulheres com menos de 45 anos.
Agência Brasil
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