O mercado financeiro, consultado pelo Banco Central (BC), reduziu a
projeção de inflação para este ano pela quarta vez seguida. A estimativa
de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), caiu de 6,72% para 6,69%.
Para 2017, a taxa foi mantida
em 4,9% há três semanas. As estimativas fazem parte de pesquisa Boletim
Focus feita pelo BC ao mercado financeiro sobre os principais
indicadores econômicos. As projeções ultrapassam o centro da meta que é
de 4,5%. O teto da meta é 6,5% este ano, e 6% em 2017. O boletim é
divulgado às segundas-feiras, em Brasília.
Recessão
A
projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto
Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país)
este ano, piorou ao passar de 3,49% para 3,43%. Para 2017, a expectativa
de crescimento foi alterada de 0,98% para 0,80%, na sétima redução
consecutiva.
A projeção para a taxa básica de juros, a Selic,
para o final de 2017 caiu de 10,75% para 10,50% ao ano. Na última
semana, a Selic foi reduzida em 0,25 ponto percentual para 13,75% ao
ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como
referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao
reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os
preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom reduz o crédito e
incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a
inflação.
Agência Brasil
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