O Maranhão foi destaque mais uma vez
em rede nacional sobre a má qualidade do
ensino e precariedades das escolas públicas, principalmente no interior do
estado. Segundo reportagem exibida no telejornal Bom Dia Brasil da Rede Globo,
desta sexta-feira (31), alunos do município de Bom Jardim, a 277km de São Luís,
estão sendo liberados mais cedo devido a falta de merenda escolar, deixando os
alunos com fome e afetando o rendimento escolar. A reportagem mostrou ainda
escolas sucateadas e sem condições de receber os estudantes. Outra denuncia
grave apresentada pela reportagem foi a falta de banheiro nas escolas,
obrigando os estudantes e professores a usarem terrenos próximo as
instituições, que muitas vezes ainda são feitas de barro e sem energia
elétrica.
“É necessário sair mais cedo por
conta da falta de alimentação na escola e o trabalho fica prejudicado”, afirmou
um professor à reportagem. Já a mãe de um aluno, reclamou da falta de merenda
escolar “Se eu não tiver dinheiro para dar para ele comprar um lanche, eu não
trago ele para a escola, porque do jeito que as coisas estão não tem jeito”.
A Promotoria de Justiça de Bom
Jardim, após receber diversas denúncias, já havia ingressado, no início desse
ano com uma Ação Pública com pedido de Liminar cobrando a regularização do
fornecimento de merenda escolar. De acordo com as denuncias recebidas pelo
Conselho Tutelar da cidade, várias escolas já estariam sem merenda escolar, o
que levou na época à diminuição em uma hora diária na carga horária dos
estudantes. A assessoria do município afirmou não possuir atualmente recurso
para regularizar a situação da falta de merenda escolas nas escolas da cidade.
Condições precárias em escolas e creches, além da miséria nas cidades no interior do estado têm sido mostradas constantemente na imprensa nacional. E parece que pouca coisa mudou durante os anos. Segundo o estudo Escolas Esquecidas, pesquisa realizada pelo Instituto CNA, ligado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o país possui 508 escolas rurais que não possuem condições de infraestrutura e baixa aprovação de alunos. Só no maranhão, segundo a pesquisa, 22 escolas possuem péssimas condições como falta de salas, cadeiras, e falta de merenda escolar o que eleva o número de estudantes que decidem abandonar os estudos.
Condições precárias em escolas e creches, além da miséria nas cidades no interior do estado têm sido mostradas constantemente na imprensa nacional. E parece que pouca coisa mudou durante os anos. Segundo o estudo Escolas Esquecidas, pesquisa realizada pelo Instituto CNA, ligado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o país possui 508 escolas rurais que não possuem condições de infraestrutura e baixa aprovação de alunos. Só no maranhão, segundo a pesquisa, 22 escolas possuem péssimas condições como falta de salas, cadeiras, e falta de merenda escolar o que eleva o número de estudantes que decidem abandonar os estudos.
O Fantástico chegou a noticiar no
inicio desse ano algumas dessas escolas no município de Codó, a 297km de São
Luís. A reportagem da revista eletrônica apurou as péssimas condições das
escolas no município que são construídas em chão de areia e paredes de barros e
não possuem banheiros, mesas, cadeiras e quadros, além de cozinha e
consequentemente falta merenda escolar na maioria das escolas.
Outro município que foi destaque na imprensa nacional foi Belágua, a 283km da capital, após ser considerada cidade com maior quantidade de votos proporcionais para a então candidata a presidência Dilma Roussef, nas eleições desse ano (quase 94% dos votos dos 3.558 votos no segundo turno). O município que segundo pesquisa realizada pelo IBGE em dezembro do ano passado, saltou mais de mil posições no ranking de cidades por PIB per capita, ainda convive com a pobreza e a miséria da grande maioria dos moradores da região, que tiram seu sustento principalmente de programas de assistência social do governo federal e venda da farinha de mandioca.
Pelos dados do governo federal, Belágua está entre os 10 municípios com a maior quantidade de pessoas que recebem o Bolsa Família, com 96% dos moradores cadastrado no programa do governo federal, ocupando o oitavo posto em nível nacional. São 1.814 famílias beneficiadas do total de 6.524. Segundo ainda pesquisa elaborada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), 93% da população do município vive abaixo da linha da miséria (em regra, a marca é de 70 reais).
Outro município que foi destaque na imprensa nacional foi Belágua, a 283km da capital, após ser considerada cidade com maior quantidade de votos proporcionais para a então candidata a presidência Dilma Roussef, nas eleições desse ano (quase 94% dos votos dos 3.558 votos no segundo turno). O município que segundo pesquisa realizada pelo IBGE em dezembro do ano passado, saltou mais de mil posições no ranking de cidades por PIB per capita, ainda convive com a pobreza e a miséria da grande maioria dos moradores da região, que tiram seu sustento principalmente de programas de assistência social do governo federal e venda da farinha de mandioca.
Pelos dados do governo federal, Belágua está entre os 10 municípios com a maior quantidade de pessoas que recebem o Bolsa Família, com 96% dos moradores cadastrado no programa do governo federal, ocupando o oitavo posto em nível nacional. São 1.814 famílias beneficiadas do total de 6.524. Segundo ainda pesquisa elaborada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), 93% da população do município vive abaixo da linha da miséria (em regra, a marca é de 70 reais).
Fonte: O Imparcial / Imirante