Os Três fugiram no começo da tarde da última quinta-feira do Presídio de Segurança Máxima em Pedrinhas.
Desta vez os bandidos além de serem de alta periculosidade, são autores de crimes bárbaros que abalaram os maranhenses.
O primeiro é o mototaxista Valdimar Lindoso Ferreira, 38 anos, preso por ter assassinado o filho de sete anos, a ex-mulher, o ex-sogro, a ex-sogra e a ex-cunhada em 2006.
O outro é Luís Teixeira Lima, o “Bida”, responsável por ser o autor intelectual da morte de oito pessoas, entre elas quatro crianças com idades entre 2 e 11 anos, no ano de 2008 no município de Zé Doca. O terceiro e não menos perigoso é Ricardo Area Silva, 29 anos, o “Bolota”, condenado por tráfico e assaltos à mão armada.
Eles trabalhavam na fábrica de bolas da Penitenciária e por um descuido do agente serraram o cadeado do portão que dá acesso ao anexo do presídio e em seguida fugiram pulando o muro que fica aos fundos do Complexo Penitenciário. Segundo informações o agente teria ido ao banheiro e ao retornar deparou-se com a cena, o anexo estava aberto.O agente diz que imediatamente informou ao diretor da penitenciária.
A Corregedoria da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP) abriu inquérito administrativo para investigar como o fato ocorreu. A identidade do agente foi mantida em sigilo para não atrapalhar as investigações.
Para a família da única sobrevivente da chacina cometida por Valdimar Lindoso, em (2006), a notícia da fuga foi recebida com revolta e indignação.
Em resposta à sociedade, a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Estado enviou uma nota à imprensa afirmando que a (SES) dispõe de um grande esquema para captura dos fugitivos e que conta com serviço de Inteligência e Ações Estratégicas, do (GTA), além da Polícia Militar que estão realizando buscas em vários pontos da cidade a fim de recapturar os fugitivos.
Qualquer informação que leve à localização dos elementos pode ser repassada ao Disque Denúncia pelos telefones 3223 5800 (capital), 03003155800 (interior), além do Centro Integrado de Operações (Ciops) através do número 190.
As informações são do Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
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