Os casos confirmados de microcefalia aumentaram neste mês, revela
boletim divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Saúde. Segundo o boletim,
o número de casos confirmados em todo o país subiu para 1.749. Os dados
incluem as alterações no sistema nervoso sugestivas de infecção
congênita.
Permanecem em investigação 3.062 casos suspeitos, número que permaneceu praticamente inalterado. Até o mês de junho, 1.638 casos haviam sido confirmados, em 3.061 investigados.
Permanecem em investigação 3.062 casos suspeitos, número que permaneceu praticamente inalterado. Até o mês de junho, 1.638 casos haviam sido confirmados, em 3.061 investigados.
Desde o
início das investigações, em outubro do ano passado, 8.703 casos foram
notificados ao Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, destes, 3.892
foram descartados porque os exames tiveram resultado normal, ou por
apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não
infecciosas.
Os casos confirmados em julho ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
Os casos confirmados em julho ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
Segundo
o Ministério da Saúde, no mesmo período, o Brasil registrou 371 mortes
suspeitas de microcefalia após o parto ou durante a gestação, o que
representa 4,3% do total de casos notificados. Destes, 106 foram
confirmados para microcefalia, 200 continuam em investigação e 65 foram
descartados.
Zika
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti,
o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas teve os
primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio do ano
passado. O vírus provoca sintomas semelhantes aos da dengue e da febre
chikungunya, só que mais leves,. Em novembro de 2015, o Ministério da
Saúde confirmou que, quando gestantes são infectadas pelo vírus, podem
gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do
cérebro, que pode vir associada a danos mentais, visuais e auditivos. A
Síndrome de Guillain-Barré também pode ser ocasionada pelo Zika.
A
microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do
Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes
viral.
A principal recomendação do ministério às gestantes é adotar medidas que possam reduzir a presença do Aedes aegypti,
com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição ao mosquito,
com a manutenção de portas e janelas fechadas ou com telas, vestir
calças e camisas de manga comprida e usar os repelentes permitidos para
mulheres grávidas.
Agência Brasil
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