segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Governo inaugura Hospital Regional Dr. Jackson Lago para beneficiar Baixada Maranhense

O Governo do Maranhão inaugura na segunda-feira (28) o Hospital Regional Dr. Jackson Lago, na cidade de Pinheiro. O novo hospital vai beneficiar 685.922 pessoas que vivem em 34 cidades da Baixada Maranhense. A primeira grande ação do hospital será um mutirão de cirurgias oftalmológicas (catarata e pterígeo). No dia sábado (26), serão realizadas as consultas, no domingo (27) as cirurgias e na segunda-feira (28), dia da inauguração, os pacientes já irão realizar os curativos.
As obras do Hospital Regional Dr. Jackson Lago custaram aos cofres públicos (Tesouro Estadual e do BNDES), R$21.035.715,00. O custo para manutenção mensal será de R$3.706.406,00. O corpo clínico contará com 50 enfermeiros e, aproximadamente, 70 médicos em várias especialidades, como: cirurgia, clínica médica, nefrologia, oftalmologia, anestesia, gastroenterologia, pediatria, neurologia, cardiologia, ginecologia e oftalmologia.
De acordo com o secretário Marcos Pacheco, o nome do Hospital é uma homenagem do governador Flávio Dino ao grande projeto do Dr. Jackson Lago, por ser o precursor. Para também dar assistência à região, no próximo mês de outubro está previsto a inauguração do Hospital Regional de Santa Inês, de maneira tal que o estado possa assistir dois grandes conglomerados, progredindo a rede assistencial resolutiva e humanizada.
O Hospital
O hospital será administrado pelo Instituto Acqua, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que possui contrato de gestão com a SES. Serão contratados 392 funcionários para diversas funções, divididas entre os níveis fundamental, médio, técnico e superior. O corpo clínico contará com 50 enfermeiros e, aproximadamente, 70 médicos em várias especialidades, como: cirurgia, clínica médica, nefrologia, oftalmologia, anestesia, gastroenterologia, pediatria, neurologia, cardiologia, ginecologia e oftalmologia.
A população contará, ainda, com serviço de apoio de diagnóstico, com laboratório, tomografia, Raio X, ultrassonografia, mamografia, endoscopia e serviços de oftalmologia.
O Hospital Regional será inaugurado com 122 leitos de internação, sendo 26 leitos de clínica médica, 26 leitos de clínica pediátrica, 26 leitos de clínica ortopédica, 26 leitos de clínica cirúrgica, 12 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 6 leitos de UCI (Unidade de Cuidados Intermediários).
Municípios beneficiados
Região de Pinheiro: Apicum-Açu, Bacuri, Bequimão, Cedral, Central do Maranhão, Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Pedro do Rosário, Peri-Mirim, Pinheiro, Porto Rico do Maranhão, Presidente Sarney, Santa Helena, Serrano do Maranhão, Turiaçu, Turilândia.
Região de Zé Doca: Amapá do Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Candido Mendes, Carutapera, Centro Novo, Godofredo Viana, Governador Nunes Freire, Junco do Maranhão, Luis Domingues, Maracaçumé, Maranhãozinho, Presidente Médice, Centro do Guilherme.
Região de Viana: Bacurituba, Palmeirândia, São Bento, Viana.
Projeto dos Hospitais Regionais
A proposta de organização da rede assistencial hospitalar no Maranhão, idealizada pelo governador Jackson Lago, consistia em dois princípios básicos. O primeiro conceito era a construção de grandes hospitais macrorregionais, a exemplo do que o próprio Jackson Lago fez no município de Presidente Dutra, inaugurando o Hospital Regional de lá em 2009.
Esse projeto foi importante, com o objeto de reduzir a pressão da demanda por leitos hospitalares nos grandes hospitais que já existiam – os dois Socorrões de São Luís, o Hospital Municipal de Caxias e o Hospital Municipal de Imperatriz. Na medida em que se amplia a oferta de leitos, aconteceria a redução da demanda nesses três grandes pólos, com isso, melhorando a qualidade do atendimento. Foi pensado e iniciado o projeto dos Hospitais Regionais em 2007 e 2008, com base no Hospital de Presidente Dutra.
O segundo princípio fundamental era que, no entorno desses hospitais, fossem criados o que o Ministério da Saúde chama de regiões de saúde, que atualmente são chamadas de conglomerados. Essas regiões de saúde se organizariam de maneira hierárquica, isto é, todos os municípios têm que fazer atenção básica em saúde, enquanto a média complexidade só alguns fazem. Já a alta complexidade só os hospitais macrorregionais conseguem fazer.
Assim, é formada uma ‘pirâmide assistencial’, que são colocados na base os postos de saúde, que devem ser gerenciados e ofertados pelos municípios. No meio da pirâmide fica a médica complexidade, que são os hospitais de médio porte com 50 leitos que já existem no estado, mas que são mal utilizados por não terem para onde encaminhar os pacientes. E no ápice da pirâmide ficariam os hospitais regionais.
Para o secretario de Estado de Saúde, a inauguração do Hospital Regional da Baixada, em Pinheiro, será muito importante, “Todo o esforço que nós estamos fazendo é para que o Hospital da Baixada possa absorver os problemas graves e críticos da região de tal maneira, que ninguém precise mais se deslocar para São Luís, exceto em condições muito excepcionais, como um tratamento quimioterápico, a colocação de uma válvula ou até mesmo para a realização de um transplante. Fora situações pontuais, todos os pacientes politraumatizados, com traumas cranianos graves, serão atendidos lá mesmo. A ideia é atender no Hospital Regional o que é mais necessário”, pontua Pacheco.
“Vamos seguir com o projeto idealizado pelo Dr. Jackson Lago e corrigir algumas desproporções que fugiram do perfil. A tomada de decisão da construção dos hospitais estaduais nos municípios de Coroatá, Peritoró e Alto Alegre do Maranhão foi totalmente equivocada pela gestão anterior. Não foi respeitado o princípio da regionalização, adotando critérios meramente partidários. A saúde é um campo de política pública que não deve ser partidarizado. As ações devem ser técnicas de tal maneira que o governo tenha uma efetividade assistencial. Hoje, a estrutura que está lá, funcionando, passará por uma readequação – o Hospital de Peritoró será especializado em traumas e já o Hospital de Alto Alegre será um grande Complexo Materno Infantil para o interior do Maranhão, no mesmo padrão do Hospital Juvêncio Matos da capital, com diversas especialidades pediátricas como pneumopediatria, gastropediatria, entre outras para desaforgar a demanda de São Luís”, destaca o secretário de Saúde.
Maternidade Maria da Penha
Já na próxima quinta-feira (24), será reinaugurada a Maternidade Maria da Penha, no bairro do Anjo da Guarda. A grande beneficiada será a população da área Itaqui-Bacanga, na capital. Serão realizados partos normais e cesarianas.  A maternidade conta com 30 leitos e faz parte da Rede Cegonha, programa do Governo Federal, em São Luís. Serão oferecidos serviços de ginecologia e pediatria. Por mês, o custo para manutenção será de R$ 1.200.000.
Fonte: www.ma.gov.br

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