terça-feira, 22 de setembro de 2015

Policiais civis decidem permanecer em greve por tempo indeterminado

Durante uma assembleia realizada na manhã desta terça-feira (22), em São Luís, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol), decidiu, em acordo com a categoria, pela a permanência da greve por tempo indeterminado. De acordo com o presidente do Simpol, Heleudo Moreira, a partir de agora, os policiais não irão mais procurar um diálogo com o governo. "Com a decisão da categoria nós não vamos procurar mais o governo. Eu acho que nós já fizemos a nossa parte", disse.
Ainda segundo Heleudo, mesmo com a paralisação casos considerados graves, como os homicídios, serão atendidos pelos os policiais. "Mesmo com a nossa greve nós pedimos aos policiais que não deixem de atender casos mais extremos. Nós vamos atender os casos de homicídio, ou seja os mais urgentes".
Nessa segunda-feira (21), a categoria chegou a se reunir com o governo do Estado, mas segundo o Simpol eles não chegaram a um acordo sobre o movimento grevista.
Os policiais civis reivindicam melhores condições de trabalho e pleiteiam a reestruturação do subsídio com base nas tabelas apresentadas pelo governo do Maranhão. Também estão na pauta assunto como aumento do efetivo, tecnologia, inteligência policial e melhores condições de trabalho.
O presidente do Simpol  afirma que hoje um agente da polícia ganha 20% do salário de um delegado.
Durante o movimento, apenas 30% do efetivo nas delegacias e regionais estavam atendendo a população, conforme previsto em lei. Peritos e delegados não aderiram à greve. No Estado, são 2.116 policiais civis.
G1 Maranhão

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