A maioria das pessoas tem o primeiro contato com as drogas no Carnaval, diz pesquisa.
SÃO LUÍS – Pesquisas revelam que a maioria das
pessoas tem o primeiro contato com as drogas no período do Carnaval.
Para o psiquiatra Ruy Palhano, as festividades carnavalescas fazem parte
de um período contínuo para o usuário de drogas, agravado pelo consumo
de bebidas alcoólicas nesta mesma época.
Segundo
o especialista, o experimento inconsciente das drogas pode cair na
irreversibilidade, ao passo que a pessoa, que busca certo tipo de
independência para redirecionar sua energia, pode se tornar um
dependente. “Estas drogas psicoativas geram dependências e tiram a
liberdade do homem que, no começo, era emocional ou psicológica”,
afirmou.
Quando o usuário
acredita que pode controlar a dependência por si própria, ele vende para
si uma farsa de achar que a situação está sob seu controle, segundo Ruy
Palhano. “As decisões cognitivas são alteradas e o usuário acaba
vivendo uma farsa”, acrescentou o psiquiatra.
De
acordo com o Superintendente de Polícia Civil da Capital (SPCC), o
delegado Sebastião Uchoa, as ações da Polícia Civil nas cracolândias de
São Luís, em operações pré e pós-Carnaval, vem atuando com ações
educativas que já atingiram 90 dependentes, onde 35 deles continuam em
tratamento. “O objetivo destas ações é despertar, no usuário, a
necessidade de ele querer ser ajudado”, apontou o delegado.
Ainda,
segundo o superintendente, a atuação da polícia é somente um dos víeis
de resposta para o dependente químico. “As ações educativas e um
acompanhamento psicológico são excepcionais para um tratamento ao
usuário de drogas”, concluiu Sebastião Uchoa.
Fonte: Imirante
Edição: Cícero Ferraz
Nenhum comentário:
Postar um comentário