A convenção estadual do PSTU, realizada hoje pela manhã, homologou a candidatura do sindicalista Marcos Silva (foto) na disputa ao governo do estado, nas eleições de outubro deste ano. Sem acordo na montagem de uma ampla frente de esquerda no Maranhão com o PSOL e o PCB, a direção estadual do partido resolveu seguir seu próprio caminho na defesa das lutas da classe trabalhadora, entoando seu discurso anti burguesia.
Para o candidato Marcos Silva, não será uma eleição fácil para um partido que milita no campo revolucionário, mas ao mesmo tempo ele ressaltou que o PSTU vive um momento de amadurecimento político, nesses 16 anos de fundação.
“Entendemos que esta eleição não será nada fácil, pois as eleições são um terreno dominado pelas organizações burguesas. Mas ao mesmo tempo, queremos criar o sentimento de luta da classe trabalhadora, pois é no dia a dia que temos de fazer essa luta. Aproveitaremos o pleito para fazer o debate das questões programáticas sobre o que é o Maranhão”, disse Marcos Silva.
Para a candidata a vice-presidente da República do PSTU, professora universitária Cláudia Durans, seu discurso será pautado no combate à repressão e ao preconceito contra os negros, contra os homossexuais e contra qualquer espécie de discriminação social.
“Nosso partido tem o papel de chamar a atenção de que a alternativa não é a barbárie, mas sim a construção de uma sociedade mais feliz. Queremos a possibilidade de viver bem, mas com oportunidades de trabalho, educação, saúde e de nos enterdermos como sujeito desse processo”, declarou a professora Cláudia Durans.
Durante a convenção, que ocorreu na sede do PSTU, no Monte Castelo, também foram oficializados os nomes do candidato a vice-governador, Hertz Dias; das duas vagas ao Senado com Luís Carlos Noleto Chaves e Claudicea Durans; e dos candidatos a deputado federal, Eloi Natan, e deputado estadual, Ramon Zapata.
Foto: Douglas Júnior (jornal O Estado do Maranhão)
Edição: Cícero Ferraz
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