O governo federal retoma no dia 20 deste mês as mobilizações para o combate ao mosquito Aedes aegypti,
transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. O objetivo é
conscientizar a população para a importância da eliminação do inseto
transmissor das doenças, um ano após a epidemia que surpreendeu o Brasil
ao relacionar o vírus Zika em grávidas a bebês nascidos com
microcefalia.
Com a esperança de que o auge das transmissões de zika tenha ocorrido
em 2015, o governo estima que neste ano o número de casos seja menor. A
confirmação da expectativa, segundo o ministro da Saúde, Ricardo
Barros, vai depender da participação da sociedade na eliminação dos
focos do mosquito e em um trabalho articulado entre o governo federal,
os estados e municípios.
No próximo dia 20, tem início uma
campanha de divulgação em rádio e TV para sensibilizar os brasileiros a
participarem do combate ao inseto.
As escolas de todo o país
serão envolvidas nas atividades e, no próximo dia 25, será realizado o
Dia Nacional de Combate ao Mosquito. Depois dessa data, a intenção é que
todas as sextas-feiras se tornem dias de mobilização.
O ministro
da Saúde informou que o Ministério da Educação vai orientar as
instituições de ensino para que reservem os últimos 10 minutos das aulas
de sexta a conscientizarem as crianças sobre a eliminação do mosquito.
Durante as férias escolares, a meta é que os imóveis sejam vasculhados
uma vez a cada semana em busca das larvas do Aedes.
“Já são R$ 80
milhões em larvicidas e equipamentos de pulverização para todo o
território nacional. A gente tem que lembrar que o mosquito é pequeno,
mas as consequências podem ser muito grandes”, alertou Ricardo Barros.
De
acordo com o ministro, 160 mil pessoas já estão treinadas para o
combate ao inseto e a intenção é que 500 mil pessoas atuem no combate
aos focos do Aedes. Barros se reuniu com outros ministros
nesta quinta-feira (3) para discutir o assunto. Um novo encontro será
realizado na semana que vem para promover uma força tarefa contra o
mosquito.
A mobilização nacional contará com o apoio das Forças Armadas.
Agência Brasil
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