Após se reunir com o presidente Michel Temer, o líder do governo no
Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que “está tudo pronto” para a
votação em primeiro turno, nesta terça-feira (29), da proposta que
estabelece um teto para os gastos públicos para os próximos 20 anos. Ele
informou que ainda não há data definida para o envio dos projetos da
reforma da Previdência ao Congresso, mas defendeu que o texto seja
encaminhado antes da votação em segundo turno da PEC.
Jucá
participou de reunião com Temer e os líderes da base no Senado. Segundo o
líder do governo, as votações não serão afetadas pela demissão de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo, ocorrida na última sexta-feira (25). “Esperamos ter uma votação maior que a do impeachment
[da presidenta Dilma]. Minha conta é que sejam de 62 a 65 votos,
dependendo da presença, mas entendo que todos estarão presentes. Está
tudo pronto, cumprimos o acordo com a oposição de cronograma de debates.
A PEC é fundamental para dar o primeiro passo e o primeiro exemplo
efetivo do governo na questão do ajuste fiscal”, afirmou Jucá.
O
senador defendeu que a proposta de emenda à Constituição seja votada em
segundo turno no dia 13 de dezembro e promulgada no dia 15, conforme
previsão definida anteriormente pelo Senado. “A reforma da Previdência
não está definida ainda, mas o presidente Temer ainda falará com as
centrais sindicais. Defendemos que o texto possa ser enviado entre os
dois turnos [de votação da PEC]”, disse.
Sobre a nomeação de um
nome para substituir Geddel na articulação política, Jucá disse que o
assunto depende de uma "decisão pessoal” do presidente Temer, que o
definirá no “momento oportuno”.
Agência Brasil
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