Uma semana após o início da greve nacional dos bancários, a população já
sente as dificuldades da paralisação dos serviços nas agências
bancárias de São Luís. A categoria, que paralisou as atividades desde a última terça-feira (6), reclama reajuste nos salários e maior participação nos lucros das instituições.
Com a greve já instalada, o movimento nas agências diminuiu. No entanto,
muitos clientes que vão aos bancos resolver problemas nos caixas
eletrônicos não poupam reclamações quanto aos serviços que têm se
mostrado ineficientes. É o caso de Raimundo das Neves, aposentado de 67
anos. Ele diz que, desde a semana passada tem tentado resolver um
problema no cartão que realiza o saque de sua aposentadoria, mas não tem
obtido êxito.
“Isso é desde segunda-feira passada, esse problema. Deu o problema no
cartão, mas só pude resolver no outro dia. Daí, quando cheguei aqui na
agência, tudo parado. E minha aposentadoria, como fica? Só na semana
passada vim três vezes. Vim ontem e hoje. Complica demais isso”,
reclamou.
Já o funcionário público Alfredo Ribamar comentou que, mesmo com caixas eletrônicos funcionando nas agências, serviços como saque e depósito ficam comprometidos e não são concluídos. “É frustrante. Não tem problema ter greve, é um direito da categoria, mas acredito que deve-se ter planejamento para que a sociedade tenha o mínimo de possibilidade para resolver problemas como saques e depósitos”, afirmou.
Já o funcionário público Alfredo Ribamar comentou que, mesmo com caixas eletrônicos funcionando nas agências, serviços como saque e depósito ficam comprometidos e não são concluídos. “É frustrante. Não tem problema ter greve, é um direito da categoria, mas acredito que deve-se ter planejamento para que a sociedade tenha o mínimo de possibilidade para resolver problemas como saques e depósitos”, afirmou.
Reivindicações
De acordo com o Seeb-MA, a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) – foi rebaixada para 6,5%, o que é considerado abaixo do índice de inflação do período estipulada em 9,31% pela categoria. Além do Seeb-MA, sindicatos do Rio Grande do Norte e de Bauru reivindicam juntos reajuste de 28,33%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 25% do lucro líquido linear, isonomia e a reposição das perdas salariais acumuladas.
Segundo o Seeb-MA, em rodada de negociação realizada no dia 29 de
agosto, em São Paulo, a Fenaban apresentou a proposta rebaixada, com o
reajuste, o salário de ingresso de caixa e tesoureiro passaria de R$
1.802,48 para R$ 1.919,64 e o auxílio-refeição de R$ 29,64 para R$
31,57, segundo o sindicato.
G1 Maranhão
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