O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, informou ontem (8), em
reunião com sindicalistas, que a reforma trabalhista deve ser
encaminhada ao Congresso Nacional até o fim deste ano.
Entre as medidas em pauta, está a proposta que formalizará jornadas diárias de até 12 horas. Atualmente, contratos de trabalho com jornadas superiores a oito horas diárias são frequentemente questionados pela Justiça do Trabalho, que ainda não reconhece formalmente a jornada mais longa.
Entre as medidas em pauta, está a proposta que formalizará jornadas diárias de até 12 horas. Atualmente, contratos de trabalho com jornadas superiores a oito horas diárias são frequentemente questionados pela Justiça do Trabalho, que ainda não reconhece formalmente a jornada mais longa.
O
documento deve contemplar também a criação de dois novos modelos de
contrato. A pasta avalia considerar o tipo que inclui horas trabalhadas e
produtividade, além do modelo que já vigora atualmente, baseado na
jornada de trabalho. O objetivo das medidas é aumentar a segurança
jurídica de contratos que não estão estipulados pela legislação
trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Ronaldo
Nogueira ressaltou que não haverá retirada de direitos trabalhistas.
“Não há hipótese de mexermos no FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço], no 13º [salário], de fatiar as férias e a jornada semanal.
Esses direitos serão consolidados. Temos um número imenso de
trabalhadores que precisam ser alcançados pelas políticas públicas do
Ministério do Trabalho”, disse Nogueira, em reunião da Executiva
Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
Em agosto, o ministro já havia anunciado que o governo mandará uma proposta de atualização da legislação trabalhista ao Congresso.
Na ocasião, Ronaldo Nogueira garantiu que os direitos dos trabalhadores
serão mantidos. Ele disse que “o trabalhador não será traído pelo
ministro do Trabalho". Para Nogueira, a reforma vai criar oportunidades
de ocupação com renda e consolidar os direitos.
Agência Brasil
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