Rio – Em entrevista à “Veja” que chega às bancas esta semana, o goleiro Bruno afirma que conheceu Eliza Samudio numa festa, que chamou de orgia, na casa de um amigo, identificado pela revista como o também goleiro do Flamengo Paulo Victor. Na entrevista, concedida na última quinta-feira, Bruno, que ainda não depôs na polícia, revelou que o preservativo que usou com Eliza estourou. Ainda segundo ele, depois que soube da gravidez dela, foi saber que “todo o time do São Paulo a conhecia, que ela já tinha feito filme pornô” e que, preocupado, chegou a fazer exame de HIV.
Eliza Samudio seria mãe do filho do goleiro Bruno
Acusado pela própria Eliza de ter tentado induzi-la a fazer aborto, o goleiro disse à “Veja” que, se ele for o pai da criança, brigará pela guarda. Bruno não apareceu neste domingo no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, em Vargem Grande, apesar de ser esperado, pela manhã, para um treino com a categoria de base. Ele está afastado do time principal por ser suspeito nas investigações policiais sobre o desaparecimento de Eliza, com quem teria um filho de 4 meses. Desde terça-feira, o jogador treina separadamente.
Segundo a assessoria de imprensa do Flamengo, até o fim da manhã deste sábado, o goleiro não havia informado ao clube que faltaria ao treino. Bruno deve retornar aos treinamentos no Ninho do Urubu nesta segunda-feira.
Pichação apagada
A frase “Bruno assassino. Cadê Eliza?”, pichada no muro da sede do Flamengo, na Gávea, na sexta-feira, foi apagada. A Polícia Civil vai instaurar sindicância para investigar a demora de oito meses e 17 dias para a análise da urina de Eliza, que havia acusado o goleiro de forçá-la a tomar um remédio abortivo quando estava grávida de cinco meses. Eliza está desaparecida há 24 dias e, segundo testemunhas, ela teria sido vista pela última vez no sítio do jogador, em Minas Gerais.
Fonte: O Globo (Edição: Cícero Ferraz)
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