Com a candidatura ao senado, impugnada pelo Ministério Público Eleitoral, João Alberto apresenta defesa no TRE .
O candidato a senador João Alberto (PMDB) apresentou na tarde de ontem a defesa contra a impugnação da candidatura. Ele foi acusado de assumir a função de governador fora do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral. Conforme matéria divulgada ontem em O IMPARCIAL, o palco da denúncia foi a reunião do Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas de Governo ocorrida no dia 21 de junho. O peemedebista argumenta que presidiu o evento, mas não assumiu o governo. Ele comentou qual foi o embasamento apresentado na defesa. “A Assembleia declarou que a governadora estava em exercício. Ela inclusive assinou documentos nesse dia. Não poderia haver dois governadores em São Luís”, informou.
João Alberto está confiante na manutenção da candidatura. “Estou tranqüilo”, disse. A certeza de que não terá problemas é tão grande que o peemedebista descartou a existência de um plano B. Corria nos bastidores a informação de que Alberto abandonaria a corrida pelo Senado e buscaria a vaga de vice. Pela legislação eleitoral, não haveria problema de impugnação caso um candidato à reeleição como vice assumisse o cargo de governador. “Nem em sonho penso nessa possibilidade. Continuo com a minha candidatura”, declarou. Cabe agora, aguardar a decisão da Justiça Eleitoral. Os pedidos de registros começaram a ser julgados no dia 15 deste mês. Os que já foram apreciados até agora tratam de candidaturas sem impugnação. O TRE tem até o dia 5 de agosto para julgar todos os casos.
Durante os julgamentos de ontem, um caso chamou a atenção da Corte Eleitoral do TRE. O pedido de Carlos Wellington de Castro Bezerra (PSL) tomou um tempo maior do que os demais candidatos. Carlos é o proprietário do Curso Wellington e requereu o registro na urna como “Wellington do Curso”. Na primeira solicitação enviada ao TRE, o empresário pedia apenas a discriminação como “Wellington”. Depois, solicitou o acréscimo “do Curso”. A explicação usada foi a existência de outro concorrente com o nome “Wellington”. Carlos concorre ao cargo de deputado federal pela coligação “O Maranhão Não Pode Parar” no bloco formado por PSL/PRTB/PHS/PMN/PRP/PTdoB.
O registro com o nome “Wellington do Curso” foi aprovado com quatro votos a favor e dois contra. A maioria dos membros seguiu o entendimento do relator, o juiz Magno Linhares.
Fonte: O Imparcial (Edição: Cícero Ferraz)
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