Só do Maranhão, até ontem, tinham chegado 29 pedidos de reforço na segurança do pleito, quase todos ainda pendentes de julgamento pelo ministro-relator Arnaldo Versiani.
O ambiente eleitoral no país é de completa tensão. Temendo que as disputas descambem para uma onda de violência incontrolável, como é de praxe em época de campanha, há uma enxurrada de pedidos de tropas federais para mais 300 municípios no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Só do Maranhão, até ontem, tinham chegado 29 pedidos de reforço na segurança do pleito, quase todos ainda pendentes de julgamento pelo ministro-relator Arnaldo Versiani.
As forças do Exército, da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Federal já promoveram reunião para definir o plano de ação em todos os 217 municípios do Estado. A Polícia Militar, com um contingente de aproximadamente sete mil pessoas, acha insuficiente para atender a contento todos os pedidos.
Entretanto, como a votação pela urna eletrônica permite uma apuração com extrema rapidez, a própria PM já acumula experiência de garantir eleições muito mais complicadas, que são as de presidente, governador e deputados.
Há que veja a questão da violência em campanhas por outro prisma. Como as disputa municipais são mais aguerridas, por tratar-se de eleição de prefeito e vereador, cujos candidatos estão diretamente ligados às comunidades locais, o fervor político se torna mais aguçado.
As militâncias viram torcedores, alguns com sintomas de fanatismo. Afinal, de tais eleições dependem milhares de empregos e o poder político local. A campanha é, portanto, mais tensa - não menos violenta.
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
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