sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Em Superclássico movimentado, Moto Club vence Sampaio

No primeiro clássico do novo Castelão, o Rubro-Negro venceu o Tricolor por 2 a 1
SÃO LUÍS – De um lado, o campeão brasileiro invicto da Série D. De outro, o seu maior rival, em crise administrativa e ocupando a lanterna da competição. Com situações extremas das duas equipes, o Superclássico desta quinta-feira (25), entre Sampaio Corrêa e Moto Club, apontava um grande favoritismo a favor do Tricolor. Entretanto, o Moto mostrou força e conseguiu uma importante vitória no primeiro clássico entre as duas equipes após a reinauguração do Castelão, derrotando o seu maior rival por 2 a 1. Os gols motenses foram marcados por Israel e Mazinho, enquanto Célio Codó, de pênalti, descontou para o Sampaio.

Com a vitória, o Papão chegou aos 13 pontos e saiu da lanterna da Copa União para o G-4 da competição. O Sampaio Corrêa, que agora tem o mesmo número de jogos dos demais times, permanece na zona de classificação para as semifinais, permanece com os mesmos 13 pontos de Moto e Sabiá.

Na primeira rodada do segundo turno, em data ainda a ser definida, o Moto Club recebe o Sabiá, no estádio Nhozinho Santos. O Sampaio, por sua vez, vai até Barra do Corda enfrentar a equipe do Cordino.

Pressão tricolor e gol rubro-negro

O começo de jogo mostrou logo quais seriam as posturas das duas equipes: o Sampaio partiu para o ataque, enquanto o Moto aguardava a chance de um contra-ataque. Enquanto o Papão se defendia, o Tricolor teve a primeira oportunidade com Eloir, que chutou forte da entrada da área aos quatro minutos, mas a bola foi para fora.

Pressionando em busca do primeiro gol, o Sampaio permaneceu perdendo chances. Eloir, em nova oportunidade, conduziu a bola e chutou forte, aos 22 minutos, mas esbarrou no goleiro Érico, que fazia sua estreia com a camisa rubro-negra. Apenas dois minutos depois, aos 24, o Moto foi pela primeira vez ao ataque, e conseguiu o objetivo: o meia Israel acertou um belíssimo chute para marcar o primeiro gol do Superclássico.

Com o gol anotado, o Moto voltou a se fechar, enquanto o Sampaio correu atrás do empate antes do intervalo. Eloir, mais uma vez, esbarrou nas mãos de Érico, aos 34 minutos. Pimentinha, grande nome do Sampaio na Série D, chutou para fora no lance seguinte. E, antes do fim do primeiro tempo, Arlindo Maracanã finalizou rasteiro para fora após escanteio rápido de Cleitinho.

Um gol para cada lado e vitória motense no Superclássico

O segundo tempo no Castelão iniciou equilibrado, mas o Sampaio permaneceu tendo mais a bola do que o Moto, que continuava esperando os ataques do Tricolor em busca de brechas para o contragolpe. Com Pimentinha sumido do jogo, o Sampaio apostava nos avanços de Arlindo Maracanã e Eloir, além dos lances de bola parada. Entretanto, a zaga motense e o goleiro Érico estavam atentos, dificultando a vida tricolor.

Em busca do gol de empate, o interino Djair Ferreira lançou a campo o contestado Célio Codó, no lugar de Wescley. E o centroavante teve sua primeira chance aos 22 minutos, mas cabeceou para fora.

Tendo o tempo como inimigo, o Sampaio avançou ainda mais nos minutos finais, com mais lances de bola parada. Érico, por sua vez, salvou o Moto mais uma vez após cabeçada de Mimica, aos 43 minutos. Na continuidade do lance, o rubro-negro conseguiu encaixar o contra-ataque e definir o jogo: o lateral Cleiton passou para Mazinho, que tirou de Rodrigo Ramos e colocou para o fundo das redes, fazendo a festa motense no Castelão: 2 a 0.

Logo após o gol, a partida foi paralisada por causa de objetos jogados no campo pelas torcidas. Com o jogo parado por cerca de oito minutos, o Sampaio ainda conseguiu deixar o seu gol de honra: após penalidade de Ywri em Deca, que causou a expulsão do jogador motense, Célio Codó foi para a cobrança e descontou para o Tricolor. Foi o primeiro gol do centroavante nos últimos dois meses. Apesar do gol e da quebra do jejum de seu artilheiro, não havia tempo para a reação tricolor, que teve que ver a festa do seu maior rival, que carimbou a faixa de campeão brasileiro de seu maior rival no primeiro Superclássico da nova era do Castelão.

Fonte: Imirante
Edição: Cícero

Nenhum comentário:

Postar um comentário