O pedido foi encaminhado à Justiça Militar e deve ser apreciado até amanhã pelo juiz auditor militar Vicente de Paula Gomes de Castro
A Corregedoria da Polícia Militar pediu a prisão de quatro líderes do movimento de paralisação dos militares na tarde desta quinta-feira. O pedido foi encaminhado à Justiça Militar e deve ser apreciado até amanhã pelo juiz auditor militar Vicente de Paula Gomes de Castro. O pedido alega desobediência por contrariar a Constituição, que proíbe a greve para militares no Brasil.
Antes de decidir, Vicente de Paula pediu parecer ao Ministério Público Militar sobre o assunto.
Já na manhã de hoje, o Tribunal de Justiça do Maranhão acatou liminar impetrada pelo Governo do Estado pedindo a ilegalidade da greve. O desembargador Stélio Muniz determinou imediata suspensão da paralisação dos policiais militares e bombeiros, sob pena de multa diária de R$ 200 para cada integrante do movimento grevista.
Mesmo assim, os militares insistem na paralisação e não deixam o acampamento que armaram na frente da Assembleia Legislativa do Estado. Chamam familiares e passaram o dia articulando mais adesões ao movimento. Eles devem passar mais uma noite por lá. "A família maranhense está aqui", disse cabo Roberto Campos, diretor de articulação política do movimento, com relação a presença de familiares na vigília.
Sem prisões
O advogado-chefe do movimento, William Dourado, informou que até agora não há militares presos. E disse ter conhecimento do pedido de prisão para os líderes. "Não tem ninguém preso. Houve apenas um pedido de prisão preventiva. Mas nenhum dos nossos integrantes está realmente preso", comentou.
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
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