São Luis - Acampados na área externa da Assembléia Legislativa desde a noite de ontem, os policiais militares permanecem em greve. Segundo a categoria, eles continuarão no local até que o governo do Estado sinalize alguma negociação. A finalidade da paralisação é pressionar o governo a atender a pauta de reivindicações das corporações antes da votação do Orçamento do Estado para 2012, sobretudo em relação ao reajuste salarial.
Segundo o cabo Roberto Campos, diretor de articulação política da ASSEPMMA, o movimento está sendo pacífico e continuará assim até o fim a greve. "Não somos bandidos, nem baderneiros, e só vamos sair daqui com uma resposta exata. A Assembléia Legislativa é a casa do povo, e nós, policiais também somos povo", frisou.
O deputado Bira do Pindaré foi o primeiro a chegar na Casa e afirmou que os deputados irão se reunir com o presidente da Assembléia para decidir o posicionamento da Casa em relação à greve, e enfatizou seu apoio ao movimento grevista. "Eu, particularmente, defendo que a Assembléia faça o seu papel de mediadora do diálogo entre policiais e governo", disse. O deputado disse, ainda, que considera a greve dos policiais um marco histórico e legítimo, e que confia no presidente Arnaldo Melo para buscar uma solução o mais breve possível.
Algumas barracas e televisões compõem o acampamento improvisados dos PMs. Comissões foram montadas para dar conta da logística de greve, garantindo alimentação e condições para que os grevistas permaneçam no local.
Além de São Luís, a greve dos policiais já chegou a Bacabal, Timon, Caxias, Pinheiro e Imperatriz, onde o aeroporto foi fechado em decorrência desse movimento. Sobre prejuízos nas atividades do aeroporto da capital, o cabo Roberto Campos disse ainda não haver deliberações a respeito.
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
Nenhum comentário:
Postar um comentário