Passados mais de 120 dias e até ontem, sexta-feira (31/8), ainda não havia acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores na Educação e Demais Serviços Públicos do Município de Santa Luzia (Sintraed) e o poder público daquele município no que diz respeito da pauta de reivindicações da classe.
O Sintraed cobra o cumprimento da Lei do Piso Salarial dos Professores, com reajuste de 22,22%, a partir da folha de pagamento de abril, inclusive com o retroativo de janeiro, fevereiro e março, e redução da jornada de trabalho; reformulação e cumprimento do Plano de Carreira, Cargos e Salários do Magistério; implantação do Plano de Carreira dos demais servidores públicos; reajuste salarial dos servidores com Ensino Médio, entre outros pontos.
Sem resposta da administração municipal, foi realizada Assembleia Extraordinária no dia 27 de abril deste ano, quando os membros do Sintraed, por unanimidade, decidiram por deflagrar greve por tempo indeterminado, a partir do dia 2 de maio, até que o prefeito municipal de Santa Luzia, Márcio Leandro Antezana Rodrigues se pronunciasse a respeito das reivindicações da classe.
De acordo com a Sintraed, a classe sindical vem tentando negociar há mais de dois anos com a atual administração no sentido de garantir os direitos dos servidores e até o momento nenhuma proposta foi apresentada pela administração municipal de Santa Luzia.
MPE ACIONA PREFEITURA
De acordo com a diretoria do Sintraed, o Ministério Público da Comarca de Santa Luzia, através da promotora Fabíola Fernandes Ferreira, também já se manifestou sobre a realização da greve, e salientou que cabe ao gestor municipal resolver os problemas referentes à paralisação das atividades dos servidores públicos.
De acordo com o comando de greve, a comunidade e a classe estudantil estão informadas sobre as negociações entre a classe e a Prefeitura. Várias passeatas e manifestações e protestos já aconteceram, na tentativa de sensibilizar o poder público municipal para que este prossiga nas negociações, mas até o momento nada de concreto aconteceu.
Fonte: Jornal Agora Santa Inês
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