Operação COPII foi deflagrada nesta quinta-feira (20) em três cidades.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (20), a Operação COPII, com o objetivo de reprimir a prática de extração irregular de madeira em terras indígenas localizadas nos municípios de Maranhãozinho e Centro do Guilherme, região Oeste do Estado.
Segundo a PF, a quadrilha é formada por madeireiros, índios, policiais militares e políticos daquela região. De acordo com as investigações, a prefeitura de Centro do Guilherme cobra uma taxa para que os caminhões madeireiros possam entrar na reserva e de lá retirar as toras para venda às serrarias. No entanto, essa atividade não é autorizada pelo Ibama ou Funai e o dinheiro arrecadado não ia para os cofres públicos, mas para o bolso dos integrantes da quadrilha.
Ao pagar a taxa, o caminhoneiro recebia um ticket, que comprovava o pagamento e dava direito a ingressar na reserva. Esse controle de entrada dos caminhões era feito por guardas municipais armados ilegalmente instalados em “barreiras/cancelas” no povoado Centro do Elias e na Quadra 80-1, zona rural de Maranhãozinho, sob supervisão de um subtenente da Polícia Militar da região.
Os investigados responderão pelos crimes de corrupção passiva, concussão, prevaricação, formação de quadrilha ou bando e peculato. Na ação, foram empregados 34 policiais federais, que deram cumprimento a sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Maranhãozinho, Centro do Guilherme e na capital, São Luís.
Sobre o caso, os policiais que trabalharam na operação concederão entrevista coletiva, às 14h, na sede da Polícia Federal, em São Luís.
G1 Maranhão
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