quinta-feira, 31 de julho de 2014

Troca de tiros deixa policial e presidiário feridos no Fórum

SÃO LUÍS - Uma troca de tiros, na fim da manhã desta quinta-feira (31), deixou um policial civil e um presidiário feridos dentro do Fórum Desembargador Sarney Costa, na Avenida Professor Carlos Cunha, no Calhau.
O investigado da Polícia Civil, Enedias Chagas Neto, estava no Fórum sendo testemunha em um caso, quando foi alvejado com um tiro no pescoço pelo presidiário Erinaldo Almeida Soeiro. O preso acabou sendo baleado pelo policial Enedias, que mesmo no chão reagiu.
Erinaldo está internado no Hospital Clemetino Moura (Socorrão I), onde passa por uma delicada cirurgia, pois a bala teria se alojado na coluna vertebral.
Já o investigador Enedias Chagas não corre risco de morte.
O delegado do Departamento de Narcóticos (Denarc), Cláudio Mendes, estava no local quando o crime aconteceu. Segundo o delegado, ele e o investigador, Erinaldo Almeida Soeiro, estavam na sala de audiência na 2ª Vara de Entorpecentes no Fórum, onde eram testemunhas de um processo. Em determinado momento, o juiz pediu que o policial Enedias se retirasse da sala para que fosse ouvida uma testemunha.
“Trinta segundos depois que o policial saiu da sala de audiência eu ouvi cinco disparos de arma de fogo vindo do corredor. Quando saí me deparei com um homem deitado no chão sangrando e o policial Enedias deitado no final do corredor”, explicou o delegado Cláudio Mendes.

Ainda de acordo com Cláudio Mendes, os agentes penitenciários que estavam no local disseram que o preso estava em uma sala de audiência ao lado, e como não tinha algemas tomou a arma dos agentes, uma pistola e um revólver, e saiu disparando.

Segundo o delegado, o policial Enedias foi alvejado no pescoço, mas não corre risco de morte, pois o tiro só atingiu músculos.
De acordo com um promotor, que não quis se identificar, Erinaldo estava algemado no Fórum, mas foi conduzido a uma sala separada para assinar uns documentos. No momento em que o agente penitenciário tirou as algemas do preso para ele assinar os papéis, Erinaldo tomou a arma do agente.
Erinaldo Almeida Soeiro é acusado de ser o executor dos irmãos e empresários José Mauro Alves Queiroz, de 57 anos, e José Queiroz Filho, 68 anos. O crime aconteceu no dia 11 de janeiro de 2012. Os irmãos José Mauro Alves Queiroz e José Queiroz Filho eram proprietários da empresa Replub Ltda., especializada na compra e venda de óleo reciclado, localizado no Distrito Industrial de São Luís.
Para a polícia, Erinaldo Almeida foi quem disparou os tiros que atingiram os empresários. O preso foi ao Fórum para uma audiência de instrução sobre o assassinato dos empresários.

Fonte: Imirante

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