domingo, 29 de maio de 2011

Vacinação contra febre aftosa termina na terça-feira no MA


SÃO LUÍS - A I Etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, que termina terça-feira (31), está sendo realizada dentro das perspectivas previstas em todo o Maranhão desde o início do mês.

Este ano, há uma grande expectativa no setor agropecuário quanto ao índice de cobertura vacinal, já que uma das exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de que ocorra uma cobertura acima de 90% para que o Maranhão alcance, ainda este ano, a classificação sanitária de zona livre de febre aftosa com vacinação.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo, garantiu que o Maranhão já pode comemorar mais essa conquista. “Acredito que vamos, sim, atingir a cobertura vacinal acima de 90%. Este ano, nós intensificamos a campanha de vacinação, realizamos dias de campo e antecipamos a divulgação junto aos criadores”.

O secretário acredita em um resultado positivo depois de todo o trabalho realizado pela equipe da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) e os parceiros que, na sua avaliação, “contribuíram muito nesta campanha”.

Divulgação

O diretor-geral da Aged-MA, Fernando Lima, ressaltou que o governo estadual cumpriu sua parte promovendo a divulgação da campanha e dando o apoio aos criadores maranhenses. Mas lembra que é necessário que eles também façam sua parte e vacinem seus animais contra a doença.

“O criador que ainda não comprovou a vacinação deve levar a nota fiscal de compra da vacina até o escritório da Aged para comprovação. Esse prazo para comprovação termina no dia 15 de junho”, alertou Fernando Lima.

Nesta campanha, dados parciais da Aged apontam um crescimento da cobertura vacinal em algumas regionais, comparada aos números registrados na segunda etapa da campanha realizada em novembro do ano passado.

Na região de Presidente Dutra, por exemplo, as parciais mostram um aumento de mais de 100% de vacinação, ou seja, quase 33 mil bovinos vacinados a mais que no mesmo período da campanha de novembro. Bacabal também se destaca no combate à febre aftosa. A conscientização dos criadores quanto à importância da vacina mostrou um resultado parcial de aproximadamente 27,5 mil animais a mais vacinados.

Após o término da campanha, a Aged identificará e iniciará uma intensa fiscalização dos criadores que não vacinaram seus animais. Eles serão notificados com uma advertência da agência e, em alguns casos, pagarão multa de R$ 105,00 por cabeça de gado não vacinada.

Ao mesmo tempo em que é notificado, o criador já agenda junto com os técnicos da Aged o dia de vacinação de seus animais. Ele recebe ainda uma autorização de compra da vacina, pois o comércio só é autorizado a vender as doses fora da época de campanha com este documento emitido pela agência agropecuária estadual.

Parceria

Para realizar esta fiscalização, a Aged contará com o apoio do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), que disponibilizará veículos para que os técnicos da agência possam visitar as propriedades onde os animais não foram vacinados.

O Fundepec é um fundo de emergência sanitária que foi criado para atender a uma exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para colaborar para que o Maranhão saia da atual classificação de zona de médio risco e eleve o status sanitário para zona livre da doença com vacinação.

Além do Fundepec, a Sagrima e a Aged estão recebendo o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Instituto de Agronegócios do Maranhão (Inagro), Banco do Nordeste, Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Maranhão (Fundepec), Superintendência Federal da Agricultura (SFA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Terra Zoo e Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem).

Entenda a doença

A febre aftosa é uma doença contagiosa, causada por um vírus de rápida multiplicação. O animal infectado apresenta feridas na boca, nos lábios, nas tetas e nos cascos. Os bichos também se afastam do rebanho, babam, não comem e não bebem água.

Informações: Portal Imirante
Edição: Cícero Ferraz

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