A operação "Final de Ano" da Polícia Rodoviária Federal começou nesta sexta-feira (16) e terá sequência nas principais rodovias federais do estado até o próximo dia 2 de janeiro. Serão fiscalizados, entre outros pontos, limites de velocidade, equipamentos obrigatórios, documentação dos motoristas e aplicação da lei seca.
A superintendente da PRF no Maranhão, Tereza Nascimento Pereira, informou que para essa operação a PRF está recebendo auxílio dos estados do Piauí, Pará, Tocantins e do Distrito Federal. Desses locais estão vindo reforços no efetivo de policiais, cinco viaturas e uma aeronave para auxiliar no policiamento aéreo. No Maranhão, o efetivo é inferior a 300 profissionais para cobrir toda a extensão de BRs federais no estado. "Em razão de o nosso contingente ser muito pequeno recorremos à ajuda dos estados vizinhos, para garantir que a operação seja bem sucedida", disse.
O que também está vindo de fora do Maranhão são os etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. A PRF/MA não sabe precisar a quantidade que virá, nem quais estados cederão os equipamentos. Isso acontece porque o estado ainda não tem uma empresa certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) que possa fornecer os bafômetros para uso da PRF.
Devido ao déficit de policiais, a PRF/MA concentrará as operações em trechos pontuais onde o número de ocorrências é sempre maior, tais como Perizes, Santa Inês e Barra do Corda. O radar móvel que será utilizado na operação "Final de Ano" será deslocado ao longo da BR-135 durante todo o período de fiscalização. "Na região de Barra do Corda, onde há conflitos indígenas, os assaltos aumentam nessa época de fim de ano, então a Polícia Rodoviária precisa garantir policiamento permanente", pontuo a superintendente.
Segundo a superintendente da PRF no Maranhão, Tereza Nascimento Pereira, a polícia espera que o número de acidentes seja menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. "Sempre trabalhamos com otimismo, na esperança de reduzir a quantidade de ocorrências, sobretudo as com lesões graves e óbitos, mas é preciso lembrar que o condutor é o ator principal na pacificação da rodovias", destacou.
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
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