São Luis - Nesta segunda-feira (19), técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram ao Porto do Itaqui para verificar se o sistema current buster, solicitado pelo órgão uma semana atrás já havia sido providenciado pela STX Pan Ocean para o Val Beijing, atracado em São Luís há mais de duas semanas. O prazo para que a empresa sul coreana providenciasse o equipamento terminou na última sexta-feira (16).
O current buster é um sistema que permite isolar as manchas de óleo, em caso de vazamento de combustível, conter, recolher e separar o material. Ele foi solicitado pelo Ibama para substituir o esquema de bóias fixas que havia sido pedido para isolar a área do navio anteriormente. A STX Pan Ocean apresentou argumentos técnicos provando que o uso de bóias poderia ser prejudicial para a estabilidade da embarcação.
A assessoria de comunicação da Capitania dos Portos disse não ter informações sobre o início da retirada das 2.500 toneladas marcada para o último sábado (17), data na qual também chegaria uma chapa a ser utilizada na operação de esvaziamento dos tanques. Outro prazo sobre o qual a Capitania dos Portos não opinou é referente ao início do remanejamento do minério de ferro do porão 7 para os porões 3 e 5 do Vale Beijing. Segundo a última nota oficial divulgada pela Capitania dos Portos, chegaria nesta segunda-feira (19) ou nesta terça (20) o guindaste responsável pelo deslocamento da carga. O comandante Calmon Bahia está viajando e tem retorno previsto para quarta-feira (21).
Quem também está participando do caso do navio sul-coreano é o Ministério Público Estadual e o Ministério Público da União que solicitaram das instituições e empresas envolvidas relatórios técnicos detalhados, para tomar providências legais a respeito. O prazo para resposta dessa solicitação mediante envio dos documentos se encerrou nesta segunda-feira (19).
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
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