A empresa independente de exploração e produção (E&P), Parnaíba Gás
Natural (PGN), declarou nesta segunda-feira, 13, a comercialidade da descoberta
de gás no Sudeste de Bom Jesus, localizado no bloco PN-T-68, na Bacia terrestre
do Parnaíba. O poço produtor localiza-se no município de Lima Campos, no
Maranhão, e tem volume estimado de gás natural de 1,34 bilhão de metros
cúbicos. Segundo o presidente da PGN, Pedro Zinner, “temos gás o suficiente
para honrar nossos contratos e criar novos polos industriais por meio da
extração do combustível fóssil”.
“É o primeiro campo comercial que iremos atingir a nossa meta de 8,4 milhões de metros cúbicos de extração até em julho de 2016. Atualmente produzimos 4,9 milhões, então se configura como um marco importante para a empresa. Faz parte também do plano de desenvolvimento do Maranhão. O diálogo com o governo do estado sempre foi muito aberto e transparente e esta relação é muito importante. O potencial aqui também é muito grande, somos um bom exemplo neste sentido. A perspectiva é muito positiva, não temos meia Bolívia, como vem se falado midiaticamente, mas temos gás o suficiente para honrar com nossos contratos e criar novos polos industriais através do nosso gás”, explica Zinner.
Esta é a primeira declaração de comercialidade da PGN, que é operadora do bloco, no qual detém 70% de participação. Os outros 30% pertencem ao grupo BPMB Parnaíba. O início da produção está previsto para o início de 2016 e o Plano de Desenvolvimento prevê que o gás seja escoado para o campo Gavião Branco, também na Bacia do Parnaíba, através de um gasoduto de 11,5 quilômetros. De lá, o gás seguirá para a Unidade de Tratamento de Gás (UTG) por outro gasoduto, de 40 quilômetros de extensão.
Várias autoridades locais estiveram presentes a solenidade, incluindo o governador Flávio Dino. Para ele, este processo significará desenvolvimento industrial não só para todo o Brasil, mas também para o Maranhão.
“Nós temos uma questão que interessa a todo o país: ampliar a geração de energia para que haja desenvolvimento e, no caso do Maranhão, se traduz em mais um investimento de uma empresa que é parceira do governo brasileiro, sendo assim, o governo do estado vê esta ação com muito otimismo, seja porque ajudará a matriz energética brasileira, seja porque alimenta nosso objetivo de, mais adiante, dispormos de gás para, inclusive, nós termos um gasoduto que aumente a industrialização do nosso estado. É um passo para que nós tenhamos autossuficiência de energia no Brasil e o estado vem contribuindo com isso, melhorando as oportunidades de negócios para as empresas maranhenses e também geração de emprego e arrecadação tributária”, conclui.
O Imparcial
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