O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou da
presidente Dilma Rousseff o veto ao Projeto de Lei nº 4.330/04, que regulamenta
e amplia a terceirização de mão de obra no país, caso ele seja aprovado pelo
Congresso. “Não deixar passar esse projeto é uma questão de honra para a classe
trabalhadora”, afirmou Lula, em discurso no 9º Congresso Nacional dos
Metalúrgicos da CUT, em Guarulhos (SP), na noite de terça-feira.
O ex-presidente disse que o governo não pode permitir que
haja retrocesso nos direitos trabalhistas. E condicionou o apoio dos sindicatos
e movimentos sociais a Dilma, que vem sendo duramente criticada em
manifestações populares, e até ameaçada de impeachment, ao veto da proposta de
terceirização. “Dilma, conte conosco para qualquer coisa, mas tente fazer o
Congresso Nacional respeitar as conquistas históricas da classe trabalhadora”,
afirmou. “É o mínimo que nós queremos que aconteça neste país.”
No discurso, Lula esgrimiu seu habitual recurso de retórica — apontar o suposto desejo das elites de sufocar a ascensão social dos mais pobres — para criticar o projeto que, segundo ele, desfigura a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promulgada em 1943, durante a ditadura de Getúlio Vargas. “A elite brasileira nunca gostou de Getúlio, por isso o levou à morte. Não queremos que as empresas passem a utilizar mão de obra quase escrava. As conquistas dos trabalhadores vieram com muita luta. Mas, certamente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, presidente da Câmara dos Deputados) não sabe disso”, disse ele.
No discurso, Lula esgrimiu seu habitual recurso de retórica — apontar o suposto desejo das elites de sufocar a ascensão social dos mais pobres — para criticar o projeto que, segundo ele, desfigura a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promulgada em 1943, durante a ditadura de Getúlio Vargas. “A elite brasileira nunca gostou de Getúlio, por isso o levou à morte. Não queremos que as empresas passem a utilizar mão de obra quase escrava. As conquistas dos trabalhadores vieram com muita luta. Mas, certamente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, presidente da Câmara dos Deputados) não sabe disso”, disse ele.
O Imparcial
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