sexta-feira, 24 de abril de 2015

Suspeito de matar técnica pode ser assassino em série, diz delegado

O titular da Delegacia de Homicídios de São Luís Jeffrey Furtado afirmou, em entrevista concedida nesta quinta-feira (23), que o suspeito de ter assassinado a técnica de enfermagem Wilna de Paula, de 25 anos, Marco Aurélio Teixeira Silva, o "Marquinhos Matador", pode ser um assassino em série.
"A gente está investigando e há, realmente, a possibilidade de ele ser um assassino em série", confirmou Furtado.
O homem está preso desde terça-feira (21) na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e já teria confessado, em depoimento, além da autoria pela morte de Wilna, o assassinato da auxiliar administrativa Mayara de Sousa Amorim, 19, e de uma adolescente (o crime não teve os detalhes revelados).
Antes, ele havia sido condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato da própria esposa, em 2003, e já havia cumprido parte da pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital maranhense. Atualmente, ele estava cumprindo o restante da pena em regime semi-aberto.
Segundo o delegado Furtado, para cometer os crimes, o homem costuma usar as mesmas características. Ele leva as vítimas para matagais próximos das regiões onde mora e as estrangula com pedaços de cordas ou fios elétricos.
Ao contrário das suspeitas iniciais da polícia, exames comprovaram que as mulheres não sofreram violência sexual.
"Analisando o crime que ocorreu em 2006, onde foi vítima a companheira dele, ele residia ali na área da Maioba, naquela época, e através de um ardil também, conseguiu levar a vítima até um matagal e lá, utilizando também um pedaço de fio elétrico, assassinou-a, modus operandi que foi usado também na morte da Wilna e que é, também, o modus operandi que foi utilizado na morte da técnica de enfermagem lá do São Domingos", explicou Furtado.

Depoimento inocenta jovem

A confissão pelo assassinato da auxiliar administrativa Maiara de Sousa Amorim inocenta o jovem Kellison Fonseca Brandão, 22, preso suspeito pelo crime depois que a polícia encontrou uma corda igual à utilizada no crime no casebre em que ele mora, a 30 metros de onde o corpo foi encontrado, nas proximidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O rapaz sempre negava a autoria do crime e foi ameaçado de linchamento por populares no momento da prisão.

G1 Maranhão

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