O titular da
Delegacia de Homicídios de São Luís Jeffrey Furtado afirmou, em entrevista
concedida nesta quinta-feira (23), que o suspeito de ter assassinado a técnica
de enfermagem Wilna de Paula, de 25 anos, Marco Aurélio Teixeira Silva, o
"Marquinhos Matador", pode ser um assassino em série.
"A gente
está investigando e há, realmente, a possibilidade de ele ser um assassino em
série", confirmou Furtado.
O homem está
preso desde terça-feira (21) na Superintendência Estadual de Investigações
Criminais (Seic) e já teria confessado, em depoimento, além da autoria pela
morte de Wilna, o assassinato da auxiliar administrativa Mayara de Sousa
Amorim, 19, e de uma adolescente (o crime não teve os detalhes revelados).
Antes, ele
havia sido condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato da própria esposa, em
2003, e já havia cumprido parte da pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas,
na capital maranhense. Atualmente, ele estava cumprindo o restante da pena em
regime semi-aberto.
Segundo o
delegado Furtado, para cometer os crimes, o homem costuma usar as mesmas
características. Ele leva as vítimas para matagais próximos das regiões onde
mora e as estrangula com pedaços de cordas ou fios elétricos.
Ao contrário
das suspeitas iniciais da polícia, exames comprovaram que as mulheres não
sofreram violência sexual.
"Analisando
o crime que ocorreu em 2006, onde foi vítima a companheira dele, ele residia
ali na área da Maioba, naquela época, e através de um ardil também, conseguiu
levar a vítima até um matagal e lá, utilizando também um pedaço de fio
elétrico, assassinou-a, modus operandi que foi usado também na morte da Wilna e
que é, também, o modus operandi que foi utilizado na morte da técnica de
enfermagem lá do São Domingos", explicou Furtado.
Depoimento inocenta jovem
A confissão pelo assassinato da auxiliar administrativa Maiara de Sousa
Amorim inocenta o jovem Kellison Fonseca Brandão, 22, preso suspeito pelo crime
depois que a polícia encontrou uma corda igual à utilizada no crime no casebre
em que ele mora, a 30 metros de onde o corpo foi encontrado, nas proximidades
do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O rapaz sempre
negava a autoria do crime e foi ameaçado de linchamento por populares no
momento da prisão.
G1 Maranhão
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