A promotora Lítia Cavalcanti não descarta pedir a prisão temporária do presidente da Federação.
SÃO LUÍS - A Promotoria de Defesa do Consumidor dará entrada nesta sexta-feira na Justiça de uma Ação Civil Pública com pedido de tutela antecipada solicitando o afastamento do presidente e de toda a diretoria da Federação Maranhense de Futebol - FMF.
A Ação Civil Pública é resultado do Inquérito Civil instaurado pelo Ministério Público para investigar indícios de irreguralidades e eventuais práticas lesivas aos torcedores praticadas pela direção da FMF.
Não está descartada a possibilidade do Ministério Público pedir a prisão temporária do presidente da FMF, Alberto Ferreira.
A promotora Lítia Cavalcanti disse que além das inúmeras irregularidades já comprovadas, o presidente da FMF tentou o tempo todo atrapalhar as investigações.
- Ele não colaborou em momento algum. Prestou um depoimento onde negou tudo. Além disso se negou a cumprir a requisição da Promotoria e não enviou qualquer documento na tentativa de atrapalhar o trabalho. Alberto Ferreira fez questão de deixar bem claro que não estava interessado em fazer a coisa certa. Tentou o habeas cospus na Justiça para tentar parar a investigação, mas felizmente o clamor público foi maior e os desembargadores mostraram a ele que o trabalho do Ministério Público é legítimo - adiantou Lítia Cavalcanti.
Com o pedido de afastamento de toda a diretoria da FMF, a Justiça deverá indicar um interventor que assumirá imediatamente o lugar de Alberto Ferreira. O interventor deverá trabalhar na reformulação do Estatuto da FMF, bem como num novo processo eleitoral.
Fonte: Portal Imirante
Edição: Cícero Ferraz
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