O jamaicano Usain Bolt, 25, tornou-se definitivamente o maior velocista de todos os tempos da Olimpíada. O maior astro do atletismo atual ganhou o bicampeonato olímpico na prova dos 200 m rasos, após ter conseguido a dobradinha nos 100 m.
E virou o único homem a conseguir o feito em toda a história dos Jogos.
Ele cravou 19s32, apenas dois centésimos acima do recorde olímpico, dele próprio, conquistado em Pequim-2008. Ao cruzar a reta de chegada, chegou a colocar a mão no rosto e fez o sinal de silêncio, como se estivesse mandando alguém calar a boca.
Mas o pódio inteiro foi da Jamaica. A prata ficou com Yohan Blake, que marcou 19s44, e o bronze com Warren Weir (19s84).
O tempo de Usain Bolt foi o quarto melhor da história e repetiu o último recorde olímpico sem ser dele, que pertencia ao norte-americano Michael Johnson, em 1996.
Na véspera, Bolt já demonstrava, mais uma vez, estar em boa forma física. Sem fazer esforço --disse ter corrido o mais fácil possível--, classificou-se à final com um tempo de 20s18. Teria de baixar em um segundo para bater sua própria marca de 19s19.
"Será difícil. Há muita gente que pode estragar a festa", brincava o jamaicano. Sua maior ameaça era Yohan Blake. Na semifinal, o outro jamaicano marcou 20s01, mas claramente passou a trotar nos metros finais.
"Foi um passeio no parque", definiu ele, que achava ter chances de vencer na final.
Fonte: www.folha.com.br
Edição: Cícero Ferraz
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