terça-feira, 21 de agosto de 2012

MA é 10º no país por número de arrombamentos a caixas eletrônicos

Pesquisa mostra crescimento no número de ataques a bancos em todo país.Superintendente da SEIC fala sobre dificuldade de prender criminosos.
Uma pesquisa nacional da Confederação dos Vigilantes mostra um crescimento vertiginoso no número de ataques a bancos em todo país. Isso abrange tentativas de assaltos e assaltos consumados, além de arrombamentos a caixas eletrônicos. O Maranhão ocupa a décima posição entre os estados brasileiros com maiores registros dessa modalidade de crime.


Em todo o Brasil, os ataques a banco cresceram 50,48% no primeiro semestre de 2012. Segundo a Confederação nNacional dos Vigilantes, foram 1.261 ocorrências em todo o país neste ano. Em 2011, foram 753 ataques. No Maranhão, a pesquisa mostra que foram registrados 36 casos este ano, contra 23 em 2011. O crescimento apontado pela pesquisa nacional é de 56,52%.

O departamento que combate o roubo de bancos do Maranhão é ligado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). Segundo o superintendente da SEIC, o delegado Augusto Barros, os números registrados no Maranhão não refletem a realidade. De janeiro até agosto deste ano, em todo o estado, o delegado afirma que houve apenas dois assaltos a bancos no interior do estado. Augusto Barros alega também que o que cresceu neste período foi o número de arrombamentos de caixas eletrônicos: 32 em todo o estado. “É uma tendência criminosa que vem aumentando em todo o país. Pelo alto índice de prisões que nós estamos realizando aqui, temos controlado esse número e o mantido em patamares pelo menos aceitáveis a nível nacional”, revela ele.


Este ano, várias quadrilhas foram presas em todo o Maranhão, mas o delegado explica que é difícil combater os arrombadores de caixas eletrônicos. “Eles são mais discretos, trabalham normalmente durante a noite, possuem equipes mistas de pessoas da área e pessoas que vem de fora e andam com equipamentos cuja posse não constitui necessariamente nenhum crime, como maçaricos e serras”, explica Augusto Barros. O superintendente da SEIC afirma ainda que para prendê-los seria necessário a execução de uma operação especial de investigação ou a realização da prisão em flagrante.

Fonte: G1 Maranhão
Edição: Cícero Ferraz

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