Esse número representa 13% de evasão escolar entre os alunos na faixa etária de 15 a 17 anos e deixa São Luís em 14º lugar em abandono escolar no ensino médio, entre as capitais brasileiras.
Mais de dois mil estudantes do Ensino Fundamental abandonaram a escola só em 2011, em São Luís, deixando a capital maranhense em oitavo lugar em evasão escolar entre todas as capitais brasileiras. Já no Ensino médio a situação é pior, cerca de 6 mil alunos deixaram de estudar na faixa etária entre 15 a 17 anos, o que representa um percentual de 13% de abandono. Apesar disso a posição é menos constrangedora em relação a outras capitais, colocando São Luís em 14º lugar em abandono escolar no ensino médio.
Os dados foram divulgados pelo Movimento Nossa São Luís, em evento realizado nesta quinta-feira (9), no auditório do Sebrae no Jaracaty e compõem os indicadores de qualidade de vida que indicam a situação da população de São Luís em diferentes áreas de políticas públicas.
Com base nos cinquenta e seis indicadores analisados e apresentados no evento e através da comparação com outras capitais, foi constatado que São Luís apresenta melhora em apenas 14 deles. Segundo Madorra, coordenador do "Movimento Nossa São Luís”, o principal desafio está em relação a uma comparação entre o avanço em relação a dados anteriores da própria capital.
“Os desafios são grandes numa comparação de São Luís com ela mesma. A cidade hoje tem um número elevado de pessoas que não tem acesso aos seus direitos e tudo ligado à pobreza extrema”, revela.
Mais indicadores
Trabalho e renda
A média salarial foi apurada a partir dos dados da RAIS/CAGED referentes ao mês de dezembro de cada ano, considerando o ganho no trabalho formal e mostrando um acréscimo considerável na renda das mulheres nos últimos três anos, mas ainda colocando os homens ludovicenses como detentores das maiores rendas com ganhos salariais de 6,33% a mais que as mulheres.
Segundo Elvis Bonassa, diretor da Kairós Desenvolvimento Social, “o sistema de indicadores é, antes de tudo, um chamado para que o Governo e a sociedade construam, de maneira democrática e participativa, estratégias capazes de superar desafios que se apresentam à cidade”, afirma o especialista.
A metodologia
Os dados foram obtidos através de um cuidadoso trabalho levantado anualmente pela ONG, e pela condensação de dados de pesquisas fornecidos por ministérios, secretarias e órgãos federais, estaduais e municipais, como IBGE, DATASUS, INEP/MEAC, IDEB e outros. Esses indicadores foram transformados em indicadores da qualidade de vida e divulgados a sociedade.
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
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