Policiais
Civis das Delegacias de Cândido Mendes e Maracaçumé prenderam ao
meio-dia da última sexta feira (10) no povoado Chega Tudo, município de
Centro Novo do Maranhão, Maria de Jesus Santos, de 54 anos, conhecida
como "viúva negra". Maria de Jesus é acusada de assassinar o genro, o
lavrador Janes da Silva Marques, então com 20 anos. O crime aconteceu em
agosto de 2010 no povoado Vai Quem Quer, município de Cândido Mendes.
O apelido de "Viúva Negra", foi dado pelas colegas de cela, quando Maria de Jesus foi presa em 2010 e deve-se ao fato de ela ser suspeita de ter matado seis ex-maridos dela.
Os casos ainda são investigados, que teve dificuldades de localizar testemunhas, porque, segundo a polícia, todas são moradoras de localidades distantes e apesar de parentes, quando vão depor se esquivam de dar informações que possam comprovar as suspeitas.
Na época da sua primeira prisão, a acusada chegou a confessar a morte do seu ex-marido Djalma dos Reis, com quem conviveu por 18 anos e teve nove filhos, morto há oito anos e de Raimundo de Paulo, com quem teve um relacionamento de um ano, morto em março de 2009.
O assassinato do genro
Na época da morte do genro, Janes da Silva Marques, Maria de Jesus chegou a ser presa em flagrante, mas depois foi liberada pela falta do exame cadavérico. “O crime ocorreu em uma localidade muito distante e de difícil acesso. Num primeiro momento a morte foi tida como natural, só ao amanhecer do dia seguinte à morte é que os parentes suspeitaram de envenenamento e nos acionaram. Quando chegamos ao local, o cadáver já tinha sido sepultado e assim o auto flagrancial não teve o exame cadavérico", informou o Delegado Raimundo Batalha.
O delegado informou ainda que, depois foi realizada a exumação do cadáver e o consequente exame cadavérico no qual se atestou a causa da morte por envenenamento. Nas vísceras da vítima foi encontrados o veneno de rato conhecido por chumbinho.
Em depoimento à polícia, a acusada afirmou que matou o genro por não ter gostado dele ter ameaçado bater no seu filho, neto dela. Por isso, no mesmo dia teve vontade de assassiná-lo e assim esperou o momento de servir o seu jantar para colocar o veneno de rato conhecido por “chumbinho” em sua comida. Horas depois a vítima começou a agonizar e morreu. Ela própria acionou os familiares da vítima para informar que ele estava passando mal.
Após ser liberada mediante Alvará de Soltura, a acusada foi procurada pela Justiça no endereço informado no processo mas não foi localizada. Descobriu-se que ela foi morar na zona rural do município de Bom Jardim, onde permaneceu até o mês de julho, quando conheceu Valdimiro da Conceição, um lavrador de 66 anos, com quem foi morar no povoado Chega Tudo, município de Centro Novo, local onde foi presa.
Ao ser presa, ela não ofereceu qualquer resistência, mas mostrou-se bastante nervosa, diferentemente da prisão anterior quando aparentava calma e frieza.
O atual marido de Maria de Jesus, Valdimiro da Conceição, se disse surpreso e revelou desconhecer as acusações contra a companheira e que ela nunca tinha lhe contado a respeito da prisão anterior. O casal estava criando dois netos dela, com idades de 3 a 4 anos. A presa se encontra presa na Delegacia de Cândido Mendes, à disposição da justiça.
O apelido de "Viúva Negra", foi dado pelas colegas de cela, quando Maria de Jesus foi presa em 2010 e deve-se ao fato de ela ser suspeita de ter matado seis ex-maridos dela.
Os casos ainda são investigados, que teve dificuldades de localizar testemunhas, porque, segundo a polícia, todas são moradoras de localidades distantes e apesar de parentes, quando vão depor se esquivam de dar informações que possam comprovar as suspeitas.
Na época da sua primeira prisão, a acusada chegou a confessar a morte do seu ex-marido Djalma dos Reis, com quem conviveu por 18 anos e teve nove filhos, morto há oito anos e de Raimundo de Paulo, com quem teve um relacionamento de um ano, morto em março de 2009.
O assassinato do genro
Na época da morte do genro, Janes da Silva Marques, Maria de Jesus chegou a ser presa em flagrante, mas depois foi liberada pela falta do exame cadavérico. “O crime ocorreu em uma localidade muito distante e de difícil acesso. Num primeiro momento a morte foi tida como natural, só ao amanhecer do dia seguinte à morte é que os parentes suspeitaram de envenenamento e nos acionaram. Quando chegamos ao local, o cadáver já tinha sido sepultado e assim o auto flagrancial não teve o exame cadavérico", informou o Delegado Raimundo Batalha.
O delegado informou ainda que, depois foi realizada a exumação do cadáver e o consequente exame cadavérico no qual se atestou a causa da morte por envenenamento. Nas vísceras da vítima foi encontrados o veneno de rato conhecido por chumbinho.
Em depoimento à polícia, a acusada afirmou que matou o genro por não ter gostado dele ter ameaçado bater no seu filho, neto dela. Por isso, no mesmo dia teve vontade de assassiná-lo e assim esperou o momento de servir o seu jantar para colocar o veneno de rato conhecido por “chumbinho” em sua comida. Horas depois a vítima começou a agonizar e morreu. Ela própria acionou os familiares da vítima para informar que ele estava passando mal.
Após ser liberada mediante Alvará de Soltura, a acusada foi procurada pela Justiça no endereço informado no processo mas não foi localizada. Descobriu-se que ela foi morar na zona rural do município de Bom Jardim, onde permaneceu até o mês de julho, quando conheceu Valdimiro da Conceição, um lavrador de 66 anos, com quem foi morar no povoado Chega Tudo, município de Centro Novo, local onde foi presa.
Ao ser presa, ela não ofereceu qualquer resistência, mas mostrou-se bastante nervosa, diferentemente da prisão anterior quando aparentava calma e frieza.
O atual marido de Maria de Jesus, Valdimiro da Conceição, se disse surpreso e revelou desconhecer as acusações contra a companheira e que ela nunca tinha lhe contado a respeito da prisão anterior. O casal estava criando dois netos dela, com idades de 3 a 4 anos. A presa se encontra presa na Delegacia de Cândido Mendes, à disposição da justiça.
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário