terça-feira, 28 de junho de 2011

FAMEM e a regionalização da Saúde


O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), prefeito Junior Marreca, destacou, na segunda-feira (27), a importância da definição dos diretores e secretários dos Conselhos de Gestão Regional da Saúde (CGRs) do Maranhão.

Os nomes foram escolhidos em votação realizada pela manhã, no Hotel Luzeiros, da qual participaram os secretários de saúde dos 217 municípios do estado.

“Esse é um marco importante, porque pontua, de fato, o início da tão sonhada regionalização da saúde do estado do Maranhão, nos moldes do que foi proposto e pactuado entre a FAMEM, a Secretaria de Estado da Saúde, o COSEMS e todos os municípios maranhenses”, declarou Marreca.

Durante a reunião desta segunda-feira, foram escolhidos os diretores e secretários dos 19 CGRs, cada um deles responsável pela discussão das propostas para o desenvolvimento de uma melhor qualidade no atendimento na área da saúde na sua região. A definição deste modelo foi acertada no último encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), há duas semanas, durante seminário organizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), também no Hotel Luzeiros.

Pelo acordo firmado entre prefeitos, secretários municipais de Saúde e o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, o Maranhão, agora, está dividido em oito macro-regionais de Alta Complexidade e 19 regionais de Média Complexidade.

Mais recursos

Além de garantir a descentralização do atendimento de Média e Alta Complexidade, a regionalização prevê a adoção, pelos municípios, do que se chama “Perfil Mínimo”. Com mais municípios atendendo a essa exigência, explica o presidente da FAMEM, mais recursos do Governo Federal, via Sistema Único de Saúde (SUS), serão direcionados aos estados. Isso, somado ao incremento da carga de verbas pelo Governo do Estado, deve garantir o funcionamento pleno da nova proposta.

“Vale ressaltar que a gente precisa, na hora de elaborar o PDI [Plano Diretor de Investimentos], discutir a aplicação dos recursos novos que vão entrar, quanto o Estado vai gastar com isso. Porque não é só dinheiro do Governo Federal e do Município, o Estado tem que entrar também com recursos e nós, enquanto FAMEM, vamos lutar para que esses recursos venham em bom volume e essa proposta, ousada, seja colocada em funcionamento”, concluiu Marreca. As informações são da Assessoria.

Do Blog do Jorge Aragão
Edição: Cícero Ferraz

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