Programa tem como objetivo atingir famílias que vivem com menos de R$ 70 mensais.
Brasil ainda tem 16 milhões de pessoas vivendo na miséria, ou seja, que ganham até R$ 70 por mês.
A presidente Dilma Rousseff e o MDS (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome) lançam, às 11h desta quinta-feira (2), em Brasília, o plano Brasil sem Miséria, novo programa de erradicação do governo federal, cujo objetivo é tirar 16,2 milhões de brasileiros da pobreza extrema.
Principal promessa de campanha eleitoral de Dilma, o plano será voltado às famílias cuja renda per capita não ultrapasse R$ 70 mensais.
Entre as ações já definidas pelo governo estão transferência de renda, garantia de acesso a serviços públicos, como educação e saúde, e inclusão produtiva, ou seja, dar meios para que as pessoas em situação de pobreza consigam ter acesso a empregos e meios próprios de subsistência.
Embora atendam a públicos diferentes, o Brasil sem Miséria vem para fortalecer e complementar o programa Bolsa Família – considerado uma das maiores marcas de sucesso do governo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2002-2010).
Pobreza no Brasil
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) recentemente divulgados pelo MDS, a miséria se concentra na zona rural. Dos 29,83 milhões de brasileiros que moram no campo, um em cada quatro é extremamente pobre.
Os dados mostram ainda que, apesar de avanços recentes conquistados graças ao Bolsa Família, a região Nordeste ainda é a que mais sofre com a miséria. Das 16,27 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema no Brasil, mais da metade – 9,61 milhões – reside nos Estados do Nordeste.
Num recorte de cor e raça, as informações demonstram que a população preta ou parda ainda é a que mais sofre com a miséria – 70,8% do total da população em pobreza extrema é preta ou parda. Já o percentual de miseráveis é maior entre os indígenas – de 817.963, 326.375 (40%) vivem com menos de R$ 70 por mês.
Além de Dilma, participam do lançamento do programa a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento), e outros ministros cujas pastas devem participar das ações do projeto.
Fonte: Blogo do Luis Cardoso
Edição: Cícero Ferraz
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