A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou, na sessão desta segunda-feira, 13, pedido de liberdade a Raedson Teixeira da Silva, acusado de executar assassinato do médico Antonio Lopes Varão, no município de Bom Jardim, em dezembro do ano passado. O réu e mais três são acusados de homicídio qualificado e formação de quadrilha.
O crime, que teria sido encomendado pela ex-mulher da vítima, aconteceu quando o médico trabalhava no Hospital Municipal Adroaldo Matos. Os suspeitos teriam se passado por pacientes para entrar no consultório e surpreender o médico com tiros na cabeça.
O juiz da comarca de Bom Jardim, Raul José Goulart, decretou a prisão preventiva do denunciado e chamou atenção para o fato de o caso ter abalado profundamente a comunidade local, por se tratar do assassinato do médico mais antigo do município.
Na sessão desta segunda-feira, foi relator de habeas corpus o desembargador José Bernardo Rodrigues, que manteve a decretação da prisão do juiz.
José Bernardo destacou que a primariedade e os bons antecedentes alegados pela defesa são insuficientes para garantir a liberdade do acusado, uma vez que o caso preenche os requisitos para prisão preventiva, como materialidade do crime, indícios suficientes de autoria e necessidade de garantia da ordem pública.
Fonte: O Imparcial
Edição: Cícero Ferraz
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