SÃO LUÍS - Os trechos mais danificados das rodovias federais no oeste e no sudoeste do Estado começam a ser recuperados. Mas outros problemas permanecem, como por exemplo, a falta de sinalização. Uma situação perigosa que pode provocar acidentes.
Em um trecho da Belém-Brasília entre as cidades de Imperatriz e Porto Franco, as máquinas trabalham na recuperação da pista, mas, o que ficou pronto, continua sem sinalização. Mais adiante, entre Estreito e Carolina, outro trecho em obras. No local é feito o alargamento da pista com um novo acostamento.
As máquinas, também, estão entre as cidades de Carolina e Riachão, na rodovia BR-230. Neste caso são mais de 300 km com sinalização precária. Onde o serviço é mais intenso, todas as placas foram retiradas. Apesar do fluxo de veículos na 230 ser pequeno, o risco é o trafego de veículos grandes, como as carretas que transportam a soja produzida no polo de Balsas.
Quando chega a noite a condição para dirigir piora. Sem placas e sinalização horizontal, os motoristas não têm como se orientar. O risco de acidentes aumenta. Mas é mesmo durante o dia, que os acidentes mais graves tem acontecido segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por isso, é importante respeitar a sinalização.
A placa mais comum encontrada na Belém-Brasília, que tem um fluxo de seis mil veículos por dia, é a de ultrapassagem proibida. Só que a maioria dos motoristas não respeita a sinalização que é obrigatória.
E quando juntas, a falta de sinalização e a imprudência dos motoristas podem causar tragédias. O acidente mais grave no primeiro semestre de dois mil e onze nas rodovias da região aconteceu nestas condições. Depois de uma ultrapassagem indevida em um trecho com pouca sinalização, duas caminhonetes bateram de frente matando seis pessoas.
Fonte: Portal Imirante
Edição: Cícero Ferraz
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