Segundo subsecretário estadual de Saúde, não há necessidade de pressa para obter o cartão
SÃO LUÍS – Vai até o ano de 2014 o prazo para que usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) obtenham o Cartão Nacional de Saúde, que será necessário para procedimentos oferecidos pelo governo federal, como a marcação de consultas e realização de exames. Para alguns procedimentos, como cirurgias por meio de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade (Apac), assim como procedimentos pagos com recursos adicionais do Ministério da Saúde – como o Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação (Faec) –, o cartão já é obrigatório. Mas, por enquanto, não há necessidade de correria aos postos de saúde, já que o atendimento é garantido mesmo a quem ainda não possui o cartão. Atualmente, o SUS possui 150 milhões de usuários. No Maranhão, o SUS cobre pelo menos 80% da população, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A medida visa o monitoramento de todos os procedimentos realizados pelo SUS, por meio do cadastramento dos profissionais que trabalham no sistema, assim como dos usuários. O Cartão Nacional de Saúde é semelhante a um cartão de crédito, com uma fita magnética que guarda informações sobre o usuário. O sistema integrado vai facilitar, também, a compensação dos procedimentos realizados entre os Estados.
De acordo com o subsecretário estadual de Saúde, José Márcio Leite, o cadastramento não é compulsório neste primeiro momento. "O importante é que o cidadão se conscientize de que é importante ter o seu cartão, como a gente tem o cartão do plano de saúde. É importante que ele valorize isso. Da nossa parte, o cartão será importantíssimo para nós sabermos quem é quem na Saúde. Nós vamos poder saber, em determinado momento, quais foram as consultas ou prevalências", afirmou em entrevista na manhã desta terça-feira (27). Ele acredita que, após o prazo, o usuário continuará sendo assistido pelo SUS, mas convidado a saber a importância do sistema que está sendo implementado e fazer seu registro
Procedimento
O ideal, segundo o subsecretário, é que a família se desloque à unidade de saúde mais próxima de sua residência para realizar o cadastro. É feito um registro com os dados pessoais de cada usuário. Agentes comunitários de saúde, também, estão realizando o registro.
A emissão do cartão é gratuita. Nas unidades de saúde, após realizado o registro, o usuário recebe um cartão provisório, até que seja enviado um cartão definitivo em residência, por meio dos Correios. Caso opte por receber o cartão por meio dos agentes comunitários de saúde, o prazo para entrega do cartão pode ser de até três meses.
Outras informações podem ser obtidas na página do Ministério da Saúde na internet.
Fonte: Portal Imirante
Edição: Cícero Ferraz
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