Brasileira derrotou alemãs e mais uma vez chorou ao receber o prêmio da Fifa. Ela vai defender o Santos no início de 2011.
Pelo quinto ano seguido a brasileira Marta foi escolhida a melhor jogadora do mundo. Em evento realizado nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça, ela superou as alemãs Birgit Prinz e Fatmire Bajramaj (sérvia naturalizada) e se consolidou como a jogadora que mais vezes ganhou o premio, inclusive entre os homens. No masculino os maiores vencedores, Zidane e Ronaldo, têm três conquistas. Pela primeira vez a Fifa e a revista “France Football” uniram o prêmio, que passou a se chamar “Bola de Ouro da Fifa”.
“Alguém chegou para mim e falou que eu teria que chorar porque senão a emoção não seria a mesma. E estou eu aqui chorando de novo. Foi um ano muito especial porque consegui títulos importantes pelo times que passei, não joguei só em um, e por ter sido escolhida embaixadora da ONU (Organização das Nações Unidas)”, disse Marta, emocionada. A brasileira teve 38,2%, contra 15,9% de Prinz e 9,9% de Bajramaj (as demais votadas não foram divulgadas).
Com 24 anos, Marta se consolidou ao jogar no futebol sueco, no Umea, por quatro anos (de 2004 a 2008), mas a decisão de jogar na liga norte-americana já a fez passar por algumas equipes (Los Angeles Sol, que encerrou as atividades em janeiro de 2010, e Gold Pride, de Santa Clara) e dois empréstimos ao Santos, o último para o início de 2011. Apesar de se declarar corintiana (Marta é natural de Dois Riachos, em Alagoas), ela conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores feminina pelo Santos em 2009.
No currículo de Marta, falta um título importante com a seleção brasileira. Apesar de ter impressionante marca de 56 gols em 55 partidas, mais de um por partida, mas que não resultaram em títulos importantes. Foram duas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos (2004 em Atenas e 2008 em Pequim) e o vice-campeonato mundial em 2007, ao perder a decisão para a Alemanha.
A alemã Prinz, derrotada por Marta nos cinco anos que a brasileira venceu, criticou antes da escolha o critério utilizado para a escolha das finalistas e, claro, da vencedora. O voto das técnicas, capitãs e jornalistas, segundo ela, é feito sem um conhecimento específico de todas as competições e sempre as mesmas são votadas. Prinz acha, por exemplo, que não merecia estar entre as finalistas.
Fonte: http://www.ig.com.br/
Edição: Cícero Ferraz
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